segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

O NOVO ANO E O MARIMBONDO


Olá amigo(a), como vai você? Espero que esteja bem e que tudo vá bem como bem se espera tudo ficar neste ano novo que se tem pela frente. O Ano Novo é um recomeço que você vai ter para escrever sua vida como for melhor, de forma nova se for o caso, ou então prosseguir da mesma maneira sempre num crescendo de coisas boas. Se você tomou conhecimento da minha mensagem anterior sobre o marimbondo e quer saber notícias dele, posso adiantar que ele se foi sem deixar e levar mágoas... Em verdade, ele começou a construir a sua casinha naquele mesmo lugar onde foi fotografado, mas antes de concluir achou por bem desistir e se mudar para um ouro lugar. O motivo deve ter sido por conta das chuvas que me obrigavam a manter quase totalmente fechado o meu escritório, fato este que não considerava confortável para si, ele que era um marimbondo, um voador que precisava de liberdade e ar livre. Ele estava certo, liberdade e ar livre são essenciais à vida, à vida nossa também. Mas, posso dizer que, em todos os momentos, ele se portou como um bom guardião, um soldado amigo e que, de sua convivência, deixou-me só boas lembranças, ensinamentos e com saudades. 
É isso gente da gente que quer paz e vida abundante! Estamos aqui no não saber para ver com você que quem sabe é porque sabe que não sabe e que tudo quanto aprendeu foi não saber para ser mais, sempre mais. Grande abraço! Ramezoni

sexta-feira, 1 de abril de 2011

DEUS E A NATUREZA: O MARIMBONDO

DEUS E A NATUREZA: O MARIMBONDO

O MARIMBONDO


Olá amigo(a), como você está? Eu estou entrando aqui para você que me vê como não sou porque não consegue ir além do que pensa. Um marimbondo é que me faz inspirar o que escrevo... Como pode ser? Ele se alojou em meu escritório no quarto andar de um prédio e pelo que vi e senti, afeiçoou-se ao ambiente e, também, a mim. Desde ontem que eu já o tinha visto e quando cheguei hoje cedo, pela manhã, ele ainda permanecia no mesmo lugar, exatamente no alto da porta, na passagem para o banheiro. Fiz com que ele subisse a um cano de PVC que estendi com a mão e, por uma das janelas, o fiz ir para fora, onde ficou esvoaçando. Fechei as janelas e pensei: agora ele vai encontrar lugar melhor para viver... Fiquei vendo-o através das vidraças e observei que ele, apesar de esvoaçar num espaço livre a certa distância e grande altura, mantinha-se orientado quanto ao lugar que saíra e, vez ou outra, retornando, esbarrava nas vidraças e, nessas evoluções com idas e vindas, terminou por entrar pelo espaço livre destinado ao ar condicionado. A sua reconquista foi merecida e resolvi não mais importuná-lo. Embora saiba que é deveras doloroso uma ferroada de marimbondo (vespa dotada de aguilhão inoculador de veneno), creio que seus fins são inteiramente pacíficos para comigo. Admito que, conhecendo-me, ele me elegeu como amigo. Faz-me companhia, no meu trabalho, como agora, quando estou só. Quando me levanto para ir ao banheiro, abaixo-me prudentemente, um pouco, na porta de passagem, para que ele não interprete mal a proximidade da minha cabeça junto a ele no local em que está pousado. E assim vou e volto. Mas não vi, até o presente momento, alteração alguma de sua parte. Ele não me tem como uma ameaça a sua vida. Para mim, pode ser que ele seja um bom soldado da natureza, em defesa do meu bem estar. Você já imaginou como seria interessante, se você tivesse um marimbondo para lhe defender?!... Já concebeu a importância de um marimbomdo no contexto da vida?!... Ele é um sinal da existência, do existir, do ser... Ele é porque é e, assim, teve e tem que ser; como eu e você. Não, não precisa compreender. O marimbondooooooooo... Oh! OH! Oh! amigo(a), que bom saber de você o que sei no não saber. Tchau!... Tchau!... Abraços, Ramezoni.

sábado, 12 de março de 2011

JAPÃO E A NATUREZA REVOLTADA

Oláaaaaaaaaaaaaaaa, amigooooooooooooooooo. Saudadesssssssssssssssssssssss. Tudo alongado, mas limitado e finito. Você está bem, bem, bem, beeeeeem. Eu espero que sim. A natureza vai ótima, mas ameaçada como está, ihhhhhhh! não dá para saber como é que ela vai querer se expressar... Olhemos o japão na janela do noticiário para o mundo... Assustador!... É o que está sempre para acontecer numa progressão aritimética e depois geométrica... O sono me venceu!... Iau!...
Tchau!... Tchau!... Ramezoni

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

2010/2011 - A ESSÊNCIA DO SER NA VARIAÇÃO DO TEMPO

2010 se foi como era de ser dando lugar a 2011 que agora está por acontecer...
Tudo se vai com o tempo na marcação das horas, dos dias, nos calendários do tempo que estabelece começo e fim: berço: porta de entrada; túmulo: porta de saída.
O que fizermos está estabelecido em um tempo de duração não sabido...
O amanhã é o não sabido. Pode ser ou não ser o esperado, querido, pretendido...
Mas o que importa é que o agora seja repleto de frutos saborosos do nosso viver, na relação com o semelhante, a natureza e DEUS.
Amigo(a), as saudades vem do passado, dos momentos que lembram felicidades que estão escritas na nossa história. Eu não sei o que é ser feliz se ele não se eterniza. O bem e o mal não podem estar se alternando num jogo perigoso para com as nossas vidas. Só o ser que permanece sendo o que é no seio de DEUS, apesar das tribulações contingentes do viver neste mundo, é que consegue ser na essência verdadeiramente feliz.

Tchau!... Tchau!... Amigo(a). Ramezoni.

sábado, 26 de dezembro de 2009

DE AUSÊNCIA - FELIZ 2010

Olá amigo, você pode me perguntar: onde é que tu estiveste tanto tempo ausente do mundo virtual, ausente sem traços do teu viver, como se vida não mais tivesses ou se vivo fosses sem querer ou poder estar nesse mundo de energia da comunicação global, insondável, às vezes, nos laços que se formam na comunicação do leitor que não se mostra naquilo que vê e sente?
Pois bem, seria melhor se você viesse ao meu encontro para estender laços que se eternizam no hoje, robustecendo essa minha passagem e me estimulando na permanência das interações que se multiplicam nas equações criadas sobre os alicerces do bem maior que sobrevive aos movimentos de destruição da temporalidade.
Você tem o direito de querer navegar em altos mares por si mesmo, sem, contudo, esquecer que nos oceanos os acontecimentos se fazem imprevisíveis, assim como acontece no próprio viver, e que tempestades improváveis podem vir surpreender o navegador que não cuidou de examinar atentamente a capacidade de resistência da sua embarcação; mesmo que esta seja um navio de alto escalão e, que não tenha, na sua tripulação, levado consigo experimentados marinheiros treinados para enfrentar ondas gigantes e furacões, e revés conhecidos e desconhecidos, que se abatem sobre as marés e se insurgem com elas.
Você precisa aprender comigo e me ajudar a aprender com você, mostrando-se dentro do seu saber, o que você é e do que ajuntou em si mesmo; no que é passageiro e eterno, num ele de união na compreensão da multiplicidade na unidade, que consolida o que já se faz ser por si mesmo e robustece a continuidade da vida virtual como extensão do que a própria vida é.
Somos um quando unidos agimos num ponto convergente do eterno. Não se esqueça nunca da manifestação do seu ser nesse enunciado e me diga e se mostre no mundo virtual nos traços das notas dessa melodia conforme a sua configuração no diagrama pré-delineado.
O não ser permanece no eterno na essência do não saber que se faz ser, enquanto o ser se desfaz na ilusão do saber que nunca soube.
Tchau!... Tcchau... Grande abraço, Ramezoni

terça-feira, 2 de junho de 2009

O INTELECTO EM SINTONIA COM O ETERNO NA MULTIPLICAÇÃO DO BEM MAIOR

Olá amigo(a), você e eu somos mais, numa equação progressiva que se soma e multiplica junto a outros que se unem a nós, ou seja, deixamos de ser singular para ser plural como ondas que passam e se espraiam na areia levando mensagens que se renovam em outras ondas que ressurgem intermináveis no fluxo e refluxo das marés do saber cultural consubstanciado na linguagem literária que se desenvolve aqui neste espaço virtual, com virtude sem igual, em razão das suas raízes estarem assentadas no intelecto sintonizado com as forças e poderes do bem maior que emana das sutilezas ignoradas do mais além.
Assim tudo é bom, tudo dá certo e o princípio da eternidade permanece sem alteração. Viva o Espírito que se sobrepõe a matéria que se decompõe e se transforma incessantemente!
Grande abraço, Tchau!... Tchau!... Ramezoni.

terça-feira, 7 de abril de 2009

COMENTAR, SER E FICAR...

Amigo (a) desconhecido, mas amigo porque vibra na mesma faixa e frequência da paz, no viver para que o mundo seja cada vez melhor. Seja você a pessoa que vai me comunicar o que quiser. É só clicar e escever no comentário que eu recebo e lhe respondo na mesma janela do comentário como se um comentário eu também fosse fazer... Eu querer muito receber um comunicado seu, de você que não está aqui perto, que está distante, longe, que não conheço e não sei que existe, mas que de repente se mostra e está presente, escreveu qualquer coisa, ficou registrado, uma palavra, uma frase, uma mensagem, um sim ou um não e que não está só, no que esteve e que ficou para sempre em um momento que passou e que não é mais, mas que é passado presente e nunca ausente, comentar sim e ficar, e ficar...

domingo, 5 de abril de 2009

O BEM DA ESSÊNCIA DO SER

Amigo(a), eu quero o bem de todas as pessoas, o bem de todos os animais, de todos os vegetais e minerais, o bem dos astros, da luz, do Sol e das estrelas, do ar com as suas correntes quentes e geladas, das nuvens que passeiam por sobre as nossas cabeças, às vezes levando água para fazer descarregar em alguma região, das montanhas de gelo dos polos que conseguem ser de água doce, das nebulosas que atraem com o seu mistério o homem para o estudo do espaço sideral, o bem do que há, do que existe, do que existiu e se foi na transformação do ser de ser vida permanente em outro espaço ou dimensão, de tudo que é eterno no viver do mortal, do som que se faz melodia que eleva a alma num transpote de alta transcendência, de tudo que reluz de brilho e luz como virtude da criação. Agradecido amigo(a) pela atenção. Ramezoni

sábado, 4 de abril de 2009

BRASILEIRO(A), PORTUGUÊS(A), E OU ANGOLANO(A)

Meu(minha) amigo(a) brasileiro(a) português(a) ou angolano(a): Saudações! Falamos a mesma língua, estamos mais perto e temos a mesma identidade através da língua portuguêsa. Mas antes de tudo somos parte dos povos de todo o mundo, numa só humanidade identificada como habitantes deste planeta Terra. Que neste sentido, que seja essa unidade o ponto de convergência para a união e o entendimento de todas as etnias e culturas, países, nações e fronteiras territoriais numa só energia, numa só vontade, num só querer, de consolidar a paz, a prosperidade, a solidariedade, a harmonia, os cuidados de preservação do meio ambiente e da natureza, e da consciência global de sermos terrícolas. Você que me acessa, eu não o(a) conheço agora, mas sei que pode estar se identificando comigo como uma alma irmã na sintonia da intimidade que supera os obstáculos do tempo e do espaço. A Internet permite hoje isso acontecer. Não sei o que você pensa ou que sabe, não importa, mas sei que é um ser pensante com fundamental importância na vida, com as suas decisões, pelo sim ou pelo não. Pelo significado maior, somos todos iguais, somos todos irmãos. Se você conseguiu me entender eu lhe peço que me diga isso num comentário que me ajudará deveras. Desejo-lhe saúde e paz. Ramezoni

sábado, 28 de fevereiro de 2009

VIDA E MORTE, BERÇO E TÚMULO

Olá meu (minha) amigo(a), você me entende e me compreende como se entende do que você chegou a ver em você como ser incomparável, sem igual, singularidade da essência que faz parte do todo e não se mistura com nada...
Mas como é frágil o nosso viver que se esvai e passa e ainda ontem era pujança e vigor de um eterno permanecer que deixou de ser e se fragilizou nas mãos do tempo e ficou na sala dos passageiros de embarque e no chegar da hora lá se vai numa viagem desconhecida...
Vida e morte andam juntas como faces de uma mesma unidade. Berço lembra porta de entrada e túmulo, porta de saída. Uns chegam e não demoram, na brevidade do que é significando o tempo de vida 5, 13, 25, 42, 58, 74, 93, 108 anos, tudo é tão breve e o que a gente aprendeu a considerar muito tempo de vida é o que está condicionada a relatividade entre esses poucos anos. Dessas idades, a maior é uma pequena fração de segundo diante da vida universal.
Interessante estarmos aqui vendo que nessas idades que assinalamos como tempo de vida se vai sem saber como e quando: morre-se de tantas maneiras e a mais esperada é a natural decorrente do cansaço dos órgãos quando chega a exaustão.
De qualquer modo, vivendo-se sempre pouco por mais que se viva, tem algo nesse viver que quando se chega à velhice, morre-se concluindo um ciclo de vida completo: infância, Juventude, madureza, velhice. Conseguiu o ser humano na sua brevidade chegar a todas as fases que lhe foram permitidas ter nesta vida.
Amigo(a) estamos aqui para viver enquanto o sopro do alento de vida estiver conosco e a vida é o que há de mais sublime e maravilhoso: poder ver, sentir, enxergar, correr, dançar, pular, cantar, amar, trabalhar, produzir, ler, escrever, estar com você agora...
Pela vida ser curta é que ela também se torna mais valiosa e rara. Aproveitemos, temos muito que aprender; e a sede do saber nunca se conclui.
Siga comigo na trilha da paz com DEUS e a natureza. Tchau!... Tchau!... Ramezoni

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

A VISÃO DO FUTURO

Olá amigo(a), seja lá como for eu estou aqui de bem com algo que está para acontecer porque assim pressinto. O futuro ele caminha para o presente, mas quer esteja distante ou próximo, só quando ele chegar no presente é que se torna conhecido de verdade. Muitos alimentam esperanças vãs que nunca chegam a acontecer e daí vem as desilusões e a fé se fragiliza porque ele não trouxe o desejado e/ou ele chegou como não se queria. Mas o futuro nunca esteve sobre o nosso controle, ele sempre esteve acima do nosso querer. Ele pode parecer impiedoso ou extremamente generoso e nos levar a glória e nos deixar radiantes, ou então pode nos fazer, despencar de onde estamos e cair onde não queríamos. Mas não devemos alimentar medos e receios desde que estejamos assentados em bases justas. A tempestade passa arrasadora, mas depois a atmosfera fica límpida e renovada na paisagem desolada que se refará vigorosa. O recomeço, às vezes, é uma força imperiosa que fará ressurgir das cinzas a Fenix vitoriosa. O profeta que viu ou vê o futuro, o vê sem participação de desejos com total imparcialidade. A visão do futuro se fez num elo resplandecente acima do seu querer. A visão pode ser boa ou amarga e ter o travo das grandes dores e sofrimentos que caminham na locomotiva do tempo ao encontro a humanidade. Lutemos no presente a boa luta ou o bom combate como nos exortou o apóstolo Paulo. Façamos o bem sem esperar recompensas ou reconhecimentos, façamos o bem pelo bem, que o bem por si mesmo será o nosso escudo contra todas as calamidades. E que o futuro venha com a face que vier que estaremos prontos para encará-lo de frente sem temores. Mas o que eu aguardo do tempo que está por vir é o resultado de um bem que não pode ser pesado e medido nas balanças do mundo.
Sou eu amigo(a) que estou aqui com você, bebendo na fonte do não saber para poder chegar até você. Grande abraço. Tchau!... Tchau!... Ramezoni.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

DOIS LADOS EM UM SÓ

Olá amigo(a), você tem tudo para ser o que o não ser consegue realizar no saber do não saber, ao contrário do que não realiza por pensar que sabe o que não sabe.

Você que já me acompanha e me entende nesse linguajar, consegue fazer comigo, com certa facilidade, essa viagem no mundo das idéias que trata da filosofia do não saber que se faz ser sempre mais.

O mundo está aí desafiando você para o viver, já que muitos vivem sem viver porque ainda não sabem que o viver não tem nada a haver com o que está aí no mundo; onde todos acreditam ser sem nunca terem sido, porque são produtos e robôs que passam pelo mundo pensando que viveram, e se vão ou se foram enganados no pensar; sem nunca despertarem o ser divino da glândula pineal, sem nunca se abrirem para a luz, sem nunca se virem de outro prisma por um processo de abstração, sem nunca se ausentarem da sua casa mental para enxergar e observar os pensamentos que entram e saem das suas mentes e dos que ficam, beneficiando ou incomodando, querendo estabelecer morada definitiva.

No caroço do fruto está a árvore escondida que vai crescer e se mostrar com uma copa gigante para ser sombra e abrigo de algum ser vivente.

Você não vai me perdoar se eu for falar o que não devo, a não ser que o seu perdão seja uma fórmula que você encontrou de se libertar e apagar os meus erros que eu precisaria levar comigo se não tivesse lhe encontrado, porque você é um diferencial na abstração do ser que consegue entender o que a grande maioria dos seres humanos não sabem pensando que sabem e por isso se escravizam em longos períodos presos ao peso das suas falhas elucubrações.

As máximas da sabedoria estão todas nos Evangelhos de Jesus, mas quem vai conseguir beber nessa fonte se não se desprender do saber do mundo?

Assim é que na minha linguagem de agora eu separo os feijões podres dos bons para que a feijoada esteja à altura do prato literário a ser servido no banquete dos que são convidados para a festa na entrada de um novo tempo e um novo momento, que advirá pela conquista e consagração do eterno e incorruptível bem.

Se você está do lado que me sente e vê e eu estou do que imagino e capto, é porque estamos nos buscando de algum modo na identidade do não saber, na estrada que conduz ao inatingível; que, para cada passo nosso, amplia-se, engrandece e fica mais distante no perto que se mostra e que não se deixa nunca alcançar.

Amigo, venha para o lado de cá que eu saio daqui para o lado de lá, porque nesta nossa linguagem ambos os lados são um só: O do não saber que se faz ser, porque não discrimina e entende tudo que vê, onde estamos sem lados que nos separe.
Amigo(a), grande abraço... Tchau!... Tchau!... Ramezoni

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

NATAL/2008/2009

Amigo(a), Abraços e Abraços, Grande Abraço. Foi-se 2008 e chegou 2009 e o Natal para mim não se foi porque comigo ele sempre é presente e permanente e assim deve ser com você e com todos senão é apenas um engano e uma ilusão de momento. Eu nada produzi no final do ano que terminou, senão soluções de problemas que me requisitavam o tempo inteiro em todos os instantes. Esse foi o fato pelo qual você me sentiu ou viu ausente nos blogs e nas felicitações que recebi e não retribui de tantas e quantas almas generosas, amigas e irmãs que me chegaram das formas mais ternas, caridosas, verdadeiras, amigas e fraternas nos meus correios eletrônicos.
Essa minha postagem é para você que me sente, ouve e vê e que me fez sentir sua presença através de mensagem que me ficou gravada na lembrança que guardo comigo afetuosamente.
O Ano Novo sempre gera expectativas de melhoras e todos esperam que seja sempre melhor do que o ano que terminou.
Importa, contudo, saber que para cada ano existe uma nova e diferenciada configuração astrológica que serve de referencial para se saber como é que vai se comportar cada aspecto da vida relacionada ao gênero humano em suas múltiplas facetas e como vai reagir o próprio Planeta Terra em relação aos seus habitantes.
Observemos a força da tromba d'água arrastando carros e ônibus nas vias de Belo Horizonte na entrada de Ano Novo: 2008/2009. Assustador! Mas o que é isso? A natureza está revoltada? O que fizemos com ela?
Essa é uma linguagem que precisa ser lida por quem entende de ecologia e meio ambiente.
É a resposta da Natureza ao bicho homem que fundamentado, tão somente, na filosofia do lucro e nos resultados imediatos promovidos pelo progresso destruidor, tem devastado e arrasado matas e florestas, poluído com gases o ar atmosférico, agredindo irreversivelmente o meio ambiente natural, fonte mantenedora da vida que se processa em todos os quadrantes do Planeta.
Por outro lado, o Brasil foi, em grande parte da sua extensão territorial, agraciado com uma ótima produção agrícola que contribui em muito com uma promissora condição de vida para o povo brasileiro.
Esse favoritismo, porém, não deve desviar a nossa atenção da delicada questão ecológica e climática que nos está a requerer cada vez mais atenção e cuidados.
O meio ambiente agredido faz ecoar a sua voz nos fenômenos atmosféricos que se apresentam como tornados, furacões, secas prolongadas, calor demasiado, falta d'água, nevascas, chuvas diluvianas, tempestades...
Muitos seres humanos, entretanto, não percebem que as vozes da natureza, que têm ecoado em lugares e tempos diferentes fora das previsões dos calendários climatológicos, não são mais só sinais de advertência, mas são sintomas que enunciam fenômenos naturais maiores, mais graves, velozes e poderosos do que os anteriores e que se sucederão com força cada vez mais ampla e intensa sobre o globo, com grandes poderes transformadores e destruidores da paisagem geográfica e humana terrena.
É o começo do apocalipse, se assim quisermos entender!
E os tempos são chegados, dirão outros!
Mas o ano de 2009 está diante de nós, vamos ver o que temos para oferecer. Do que dermos de bom para 2009, certamente que 2009 também nos devolverá com acréscimo ou, no mínimo, nos preservará de males que estavam para nos acontecer.
Olá meu (minha) amigo(a), da morte de 2008 nasceu 2009 e do meu não ser que me faz ser eu ressurjo na palavra do não saber do que 2009 pode ser para você se você não se perder na busca do encontro com o seu Eu que brada dentro do seu íntimo querendo despertar para a luz muito além do conhecido.
Amigo(a), agradecido por me escutar, ver, sentir, na minha palavra que se evola da sabedoria do não saber. Tchau!... Tchau!... Grande abraço. Ramezoni

domingo, 14 de dezembro de 2008

O EU SUPERIOR E AS CALAMIDADES NATURAIS

Olá amigo(a), eu e tu, você e ele(a), nós e vós, estamos todos aqui.
Este é o portal da voz do não ser que se mostra na essência do que é sem querer e/ou pretender. É o sendo no não sendo e assim vai se aprendendo na resposta das sementes que frutificam do não ser.
Na morte do ego, o ressurgimento do Eu, que não sendo, ascende e transcende e se faz essência de luz do não ser.
Liberte-se de sua mente no não ser da sua essência e se mostre e se veja independente e eqüidistante das ondas pensantes que lentas ou em torvelinhos trafegam em sua mente entrando e saindo e se renovando.
Pode até ser divertido você se enxergar fora desse processo que comanda a maioria dos humanos e os transforma em meros executores dos bons e/ou maus pensamentos que se lhe adentram nos lóbulos cerebrais.
Esse é só um toque de iniciação para as criaturas que serve para o despertar do inesgotável e imensurável de sua essência interna adormecida aos embalos do saber aparente e personalizado.
Estamos em mais um final de ano que aprece ter iniciado ontem. O tempo criou asas e agora avança célere. A natureza não segue mais o mesmo passo do seu calendário antigo. As chuvas de um dia podem valer por um inverno de seis meses. Estiagens assolam regiões inteiras levando a desolação e o calor causticante aonde chegam. Mortes e desgraças resultam como saldos negativos dessas tragédias.
Furacões, tornados, tempestades e fenômenos naturais avassaladores de toda ordem, têm castigado regiões, cidades, povos e países e se apresentado com mais freqüência e violência mortal, como uma resposta sábia e adequada à filosofia do lucro manejada por criaturas, organizações e governos, ambiciosos e imediatistas, responsáveis pela destruição das reservas naturais do nosso Planeta.
O que está acontecendo e o que fazer?
Que cada um faça a sua parte plantando uma árvore, aguando um jardim e/ou promovendo uma defesa ecológica do meio ambiente. Pelo menos uma isenção de culpa individual poderá aliviar a dor do que está por vir coletivamente.
Talvez seja tarde para evitar a grande hecatombe natural que está a caminho de forma irreversível e inevitável: O efeito estufa e o esquentamento global crescente e conseqüente da Terra, provocado pelo nosso progresso desvairado, deverão causar, dentro de alguns anos, o derretimento das montanhas de gelos polares que, por sua vez, fará aumentar o volume das águas nos oceanos e a invasão das águas do mar nas praias e nas terras litorâneas em todo o mundo. Essa é apenas uma das vertentes das muitas calamidades que estão para sobrevir sobre o nosso mundo.
Essas previsões de agora não se fundam mais, como as de ontem, nas profecias de homens inspirados, mas nas projeções feitas por cientistas com base em pesquisas científicas decorrentes das condições geológicas e climáticas do Planeta Terra.
Mas a maior realidade será sempre a nossa, a individual, a da correspondência na inter-relação do interno/externo/interno, a intrinseca identidade da essência do nosso Eu Superior, porque é com essas verdades que eu e você vamos sempre estar em quaisquer das condições e circunstâncias que se apresentarem diante de nós.
É isso aí amigo(a), as saudades vão se acumulando nesse final de ano, saudades daqueles que fizeram e fazem parte da minha história nessa caminhada de vida, saudades daqueles que estão por fazer parte do meu viver e que me aguardam no futuro sem saber que vão ter em mim um grande amigo e/ou vão encontrar em mim alguém que desejavam muito conhecer, sem saber mesmo que eu existia, do mesmo modo que eu vou me surpreender e me maravilhar em conhecê-los. Isso tudo é muito interessante, misterioso e não tem idade.
Aproveite para trabalhar o seu ser no não ser neste final de ano e ter um feliz Ano Novo.
Olalá, olelê, vamos ser no não ser eu e você que aqui só de passagem estamos... Tchau!... Tchau!... Ramezoni

P. S. Se você quiser mostrar seu rosto num alô, numa mensagem, num desabafo, num comentário, no que for, no bom sentimento do bem querer, é só se chegar e pronto: terei encontrado mais um ser que se me fez conhecer.
Ramezoni

sábado, 4 de outubro de 2008

DO MEU DIA DE HOJE

Olá amigos(as), sempre faz bem estar aqui para me comunicar com vocês...
Do hoje, um pouco do meu dia...
A minha cidade natal é Natal. Foi aqui que nasci e vivi quase toda a minha vida. Natal é uma cidade ladeada pelo Rio Potengi e banhada pelo Oceano Atlântico. Suas praias são lindíssimas e aconchegantes. São das suas belezas naturais, o canto e a música forte que ressoa na alma do nosso povo.
Acordei de manhã e após o desjejum, vesti calça e camisa, calcei sandálias e saí de casa sem compromissos a não ser o de ser e me ver como sou, desprovido de tudo menos do meu ser em contato com a vida, o tempo, a natureza, o universo, o infinito...
Num ônibus desloquei-me até ao Bairro das Rocas e numa das barracas de feira comi uma tapioca com café que me foi preparada por Janilene, linda jovem mãe de vinte anos com cara de menina. Conversamos aprofundando elos de amizade. Durante muitos anos eu fora um cliente amigo da sua avó, Senhora mui distinta e trabalhadora, já falecida, Dona Iêda.
Depois, juntou-se a nós a sua prima Eduarda de 15 anos, que pela a sua elevada estatura e desenvolvimento físico parece ter antecipado o tempo da sua formação biológica, combinando escultural beleza do corpo com a da forma expressa no seu rosto.
Conversei ainda com outros feirantes de outras bancas, tomei mais outro café e desloquei-me desta feita a pé com destino a praia do Forte dos Reis Magos, minha praia preferida...
No caminho parei inúmeras vezes para cumprimentar e falar com conhecidos. Um deles foi o Senhor Jarbas, trabalhador especialista em portas de automóveis. Com ele aprendi lições que me passou, advindas do seu viver.
Num Mercadinho acolhedor do bairro dos Santos Reis, três formosos abacates me fizeram comprador...
Na continuação do meu trajeto encontrei uma conhecida comerciante de artesanato que tem uma lojinha na praia para a qual me dirigia. Parei e conversamos... Os assuntos se somaram valiosos pela sua positividade como tijolos que se edificam no trajeto do caminho...
Finalmente cheguei à praia... O deslumbramento da paisagem no olhar se estendia ao infinito... A brisa sonorizava sua passagem e as ondas teciam suas melodias intermináveis.
Desfazendo-me das roupas e sandálias e ficando de calção, coloquei os pés descalços na areia e passei a caminhar, sentindo o bem-estar que me era repassado pela energia telúrica. Entreguei à Joana para guardar, no seu barraco à beira mar, minhas roupas postas numa sacola e, caminhando cheguei à enseada do Forte...
Lavei minha cabeça com as águas do mar, adentrei-me nos lençois de água e depois de fazer o sinal da cruz, comecei a nadar...
Em meio à enseada, na parte mais funda, demorei-me em movimentos circulares em volta ao centro, em exercícios salutares, em mergulhos, em respirar o oxigênio puro, em sentir o ritmo harmonizado e integrado na renovação celular que se processava entre a mente e o corpo pela circulação sanguínea e pelo pulsar da vida, em contemplar o azul do céu e as nuvens brancas que passeavam nas alturas...
Achando-me cheio de vigor natural, terminei a atravessia da enseada e na areia da beira da praia do outro lado, firmei meus pés e caminhei em extensa área de areia molhada em razão da maré baixa. Adiante, subí nos arrecifes que separam o mar profundo do lado da praia seca que ainda ia ser coberto pelas águas e numa parte que as ondas já lavavam as pedras, deitei-me numa saliência rochosa mais elevada e seca, contemplando as águas deslizarem em torrentes dos meus dois lados, e caírem em forma de cascata, formando poços de água salgada na areia... Demorei-me o bastante no sentir a transmutação de serenidade e força, desse momento, no meu ser... Nenhum bem maior criado pela riqueza dos valores amoedados do homem era maior do que esse. Era a vida que se fazia e se mostrava em toda a sua pujança e beleza. Era um espetáculo singelo e incomparável e que sempre se renovava todos os dias...
Com mais algum tempo, todos os arrecifes seriam cobertos com a força e o volume das águas da maré alta e aquela extensão grande de terra molhada seria ocupada pelo mar. Saciado de alma, mente e corpo, desci dos arrecifes e reiniciei a caminhada prazerosa naquele horizonte desértico de areia molhada até chegar à Fortaleza dos Reis Magos.
No Forte demorei-me pouco, palestrei com umas jovens turistas mineiras e um amigo que tem lá um trabalho fixo... E dando-me por satisfeito, despedí-me daquela monumental Fortaleza de arquitetura medieval e caminhando de volta pela beira da praia, cheguei ao barraco de Joana, vestí a minha roupa e tomei o primeiro ônibus, em uma parada próxima, com destino à minha casa.
Dentre outros, esse foi um ótimo dia para mim, pois que é no desprovimento de tudo em meio ao incognoscível e contato com a natureza, o mar, as pessoas simples, verdadeiras, desambiciosas e humildes, que me sinto e consigo me ver e conhecer melhor, como um ponto integrado ao infinito ignorado dos pobres mortais.
Em outras situações formais e sociais nas ordens institucionais da vida urbana criadas pelo homem, mesmo bem posicionado e aclamado, sinto-me encoberto por um véu de ilusão que não deixa me transparecer do que sou nos olhos do meu ser... Dá para você entender...?
Amigo(a), foi bom estar com você. Sinta-se bem comigo como me sinto aqui palestrando com você... Tchau!... Tchau!... Ramezoni

domingo, 21 de setembro de 2008

A VIDA PLANETÁRIA EM PERIGO

Olá gente da gente que é una no ver, sentir, calar e falar... Uma unidade difícil de encontrar, uma unidade poderosa e inquebrantável fundamentada no não saber do querer não ser para ser e enxergar o que muitos do saber não conseguem ser para ver e entender...
O pensar que sabe é enganoso e gera ilusão. O saber do não saber leva ao saber do ser. O que não se conhece já se conhece no não se conhecer... O que se diz conhecer não sabe nem ainda o que é.
Olha, a natureza mudou o seu comportamento aqui em minha terra. O nosso inverno sempre terminava no mês de julho, em agosto havia umas chuvinhas finas que chamavam de a chuva do cajú porque era a época desse fruto, mas em agosto deste ano houve um inverno tão forte que chegou a encher uma barragem que nunca havia enchido em nosso Estado.
E agora que estamos perto do final de Setembro, nem por isso o céu, vez ou outra, deixou de se encher de nuvens escuras e carregadas, fazendo desaguar chuvas pesadas iguais às do inverno.
Essa mudança de comportamento da natureza aqui em nossa região é sinal de que o homem foi longe demais na sua agressão para com ela em todo o mundo.
Tufões, furacões, maremotos, terremotos, erupções vulcânicas, frentes frias, enchentes, e outros mais fenômenos naturais, têm sido uma constante sobre a face do nosso Planeta Terra assolando cidades e regiões em vasta extensão, destruindo prédios e causando mortes.
O esquentamento do Planeta causando o efeito estufa global e o degelo dos pólos prossegue prenunciando grandes calamidades coletivas.
Tudo isso tem como causa o progresso inconseqüente do homem que tem devastado a natureza sem controle guiado pela sua visão imediatista com base na filosofia do lucro.
As conseqüências, contudo, são essas que estamos colhendo agora, e que, tudo indica, caminha numa progressão geométrica de ação e reação multiplicadoras e irreversíveis, consubstancias em forças e poderes naturais destruidores das civilizações.
Porém, não vamos nos apavorar amigos, porque quem tem DEUS não tem medo de assombração! Cada um colherá sempre o que plantou. DEUS conhece os seus... Tchau!... Tchau!... Grande abraço, Ramezoni

domingo, 14 de setembro de 2008

DIA CONSAGRADO A DEUS

Olá gente amiga, que seja hoje, Domingo, dia consagrado a DEUS, o dia de descanso, o dia de meditação, o dia da felicidade interior, o dia da comunhão...
Lá em cima do monte, entre as árvores, o silêncio reina e as vozes que se escutam é o do balouçar das árvores, do bater de asas de alguma ave ou besouro, do cantar de um passarinho e/ou do movimento entre as folhagens de algum animalzinho.
O cheiro do mato faz o respirar fonte de prazer vital para a saúde interna do corpo e alegria do Espírito.
O olfato tocado de aroma agradável, a mente acalmada na despreocupação total, o coração integrado numa cadência e ritmo de compasso natural, os olhos descansados na contemplação do verde, onde o silêncio e os sons se combinam e harmonizam, proporcionando ao ambiente um estado de bem-estar enriquecido de energia criadora integrada ao cosmo, que nos faz sentir a presença de DEUS com mais proximidade e intensidade...
Afinal, essa ligação homem/natureza/homem é fundamento e causa de vida. De DEUS veio a criação da natureza, e de DEUS e da natureza, a criação do ser humano constituído de Espírito e corpo.
É isso aí amigo(a), sou eu que estou aqui na comunhão com DEUS, a Natureza e você. Grande abraço. Tchau... Tchau... Ramezoni

terça-feira, 26 de agosto de 2008

AS SAUDADES E O NÃO SABER

Oi amigo(a), está com saudades de mim e/ou do que escrevo. Saudades quer dizer no brasileiro para outras nacionalidades que sente falta da presença de alguém ou de algo que a esse alguém está interligado, ou de algum lugar que evoque boas lembranças. Se sente saudades de mim é porque eu estou bem, fazendo o que faço, ou seja, eu estou fazendo parte de você de algum modo. Se eu toco a sua inteligência, e/ou o seu sentimento, e/ou lhe desperto um estilo literário, e/ou lhe abro um campo de conhecimento, e/ou lhe descubro uma verdade, e/ou lhe faço comungar com a causa de DEUS e da Natureza, tudo isso é um sopro benéfico que se faz na palavra de mim para você. E tudo isso, através do saber no não saber... Primeiro você esvazia o cálice das idéias preconcebidas na mente, de tudo quanto você aprendeu e adquiriu na vida, para depois poder ter o espaço para se preencher com o conhecimento transcendente ao do adquirido no plano terreno. É o caminho do não ser para ser sempre mais. Jesus disse para quem quisesse segui-lo, o seguinte: Quem quiser vir após mim, que renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me (evangelhos). E para renunciar a si mesmo, o adulto tem que se fazer ser assemelhado a uma criança que, sem nada conceber no seu cérebro virgem, entrega-se, na totalidade, confiante aos cuidados de seus pais. Foi por essa razão que Jesus afirmou: Em verdade vos digo que, para entrardes no Reino dos Céus, necessário se faz que vos assemelheis às crianças (evangelhos).
É isso aí amigos(as), as saudades são mais minhas do que suas. Por isso é que estou aqui me fazendo presente. Você está comigo quando me visita nessa página e eu estou com você quando me identifico no que lê. Mas se você faz um comentário, você chega ainda mais próximo de mim porque a sua identidade se me faz ver na palavra que faz parte de você. Tchau... Tchau... Ramezoni

sábado, 2 de agosto de 2008

QUE MUNDO É ESTE QUE ESTOU?

Amigo(a), eu aqui e você aí estamos juntos neste laço de união que a linguagem comunica na sintonia da idéia.
Você já observou o mundo maravilhoso que está se formando através do avanço da tecnologia associada à ousadia na arquitetura e engenharia.
Nos Emirados Árabes os novos edifícios de moradias são rotativos. Você está no seu apartamento confortavelmente sentado, lendo um livro, uma revista ou um jornal, enquanto seu olhar, através das vidraças, vai devassando o espaço ao encontro de novos horizontes e paisagens que se vão mostrando a sua frente nas direções do Norte, Leste, Sul, Oeste, Norte novamente e daí por diante, num processo giratório contínuo realizado pelo prédio.
Enquanto isso - e agora prepare os olhos para verter lágrimas amargas em soluços de dor - em outras e diversas partes do nosso Planeta, 24.685 pessoas morrem de fome por dia, o que significa dizer que 740.571 pessoas morrem de fome por mês e 8.886.857 por ano, sendo uma morte realizada a cada 3,5 segundos.
Esses dados da Organização das Nações Unidas fazem gelar o nosso sangue e desmerecem a nossa dignidade de ser humano e cidadão do mundo globalizado que, por outro lado, se enleva pelas conquistas e vitórias obtidas em vastas áreas da ciência, numa veloz progressão geométrica, num contraste assustador.
Se solucionar o problema da fome do mundo fosse uma equação de difícil solução, que desafiasse a inteligência humana, ainda assim era para merecer das Nações mais ricas da Terra, as melhores atenções e o maior empenho.
Acontece que pelos dados colhidos nos meios de comunicação, incluindo a Internet, a problemática da fome é de fácil solução com muitas variáveis, dentre as quais as de que, bastariam para sanar a fome durante muitos anos, o emprego das fortunas pessoais dos quatro homens mais ricos do Mundo; a destinação dos alimentos mais sofisticados subtraídos do conjunto de alimentos dados aos animais domésticos dos países ricos do Mundo e de toda a Europa, e o empenho por muitas outras formas e maneiras pelas organizações econômica que concentram o poder da riqueza; quanto mais não seja, a que eliminaria a fome para sempre, pela pela ação inteligente, apoiada na vontade política humanitária do Governante de um país rico, que, então, se tornaria um diferencial entre as nações do presente e de toda a historia mundial, reconhecido como um benfeitor da humanidade, elevado a um patamar de honra e dignidade, aclamado por todos os povos.. Mas isso ainda está por acontecer...
A produção de alimentos em todo o mundo dá para cobrir e atender com largueza as necessidades alimentares nutritivas de todos os famintos planetários, não sendo admissível que haja alguém morrendo de fome por falta de comida.
Somos responsáveis por cada ser humano que morre de fome. A responsabilidade maior, contudo, recai sobre as nações ricas que têm o poder de solução em suas mãos. Não adianta querer ignorar, com a globalização, hoje tudo se sabe do que acontece em qualquer parte do globo. É como se alguém estivese morrendo na nossa frente e a gente a deixasse morrer, podendo socorrer. Somos todos responsáveis do que vemos e sabemos. Se somos responsáveis com os nossos também o somos com o próximo. A vida é breve e logo se esvai e as oportunidades passam. Os momentos, às vezes, são únicos e não se repetem. Globalização, consciência universal. Somos todos um na formação de uma unidade planetária: Seres humanos, terrícolas e/ou terrenos, habitantes desta morada, neste planeta que se chama: Água ou Terra.
É isso aí, meu(minha) amigo(a). Você não me diz nada ou só aparece na bola de cristal que se mostra como o espelho do que escrevo e eu me presumindo no que não sou vou sendo no que vou entendendo no que lhe vejo. Tchau!... Tchau!... Ramezoni