terça-feira, 30 de outubro de 2007

A VOZ DO SILÊNCIO E A IMPORTÂNCIA DO OUTRO

Olá gente... Gente boa, gente que é gente, gente da gente... Estamos aqui. Grande abraço. O que é que eu vou falar? O não falar faz parte da linguagem do silêncio; e o silêncio às vezes tem uma linguagem especial... Sem palavras com muita informação. Às vezes a gente não sabe mesmo o que dizer... O silêncio então pode ser o vazio, o verdadeiro... O ser chegou onde havia de chegar, qualquer palavra além do silêncio será um adulterar daquele seu estado de ser.

Foi assim que comecei essa postagem. Falando de mim mesmo, da não disposição de dizer. O meu ser calou-se. Fechou-se em si mesmo no isolamento do incognoscível.

É preciso ver, sentir, enxergar. O único som que se faz ouvir é o da voz que não fala. O silêncio se fez sepulcral. Como penetrar no saber gerado pelo ser, que sou. Do meu interior um secreto tesouro sem mapa e hieróglifos deseja sua atenção, desperta seu olhar.


Você é importante para mim. E por que não?!... Se você não estivesse desse outro lado do vídeo, qual a utilidade de eu estar aqui escrevendo o que escrevo. Nós vivemos em função um do outro. Sem o outro, o que se tem para fazer fica sem sentido.

Raciocinemos hipoteticamente: Digamos que de repente você se visse só no nosso planeta, sem mais ninguém em parte alguma. Você poderia conjeturar: - A Terra é propriedade exclusiva minha. Sou o único dono. Não tenho mais com quem conflitar por conta de propriedade e posses de terras.

Pois bem, se esse fato pudesse ser real, você só não seria o ser mais infeliz do mundo porque você, como ser único, seria infeliz na exclusividade, por não haver outro para se comparar.

Você também não teria mais ninguém para compartilhar da sua vida, do que você é e do que você faz.

Os resultados de suas atividades e dos seus trabalhos, todos resultariam inúteis. O mundo seria todo seu sem significados, até porque a riqueza só existe em função do outro.

Os tesouros da Sabedoria, do exercício profissional, dos bens materiais, precisam ser divididos, repartidos, distribuidos, para que tenham o seu valor e atinjam as suas finalidades, para que não fiquem estagnados, sem função e uso.

Você não teria mais alma vivente alguma para justificar o seu ter e o seu ser, de tal forma que não restaria mais sentido para a sua posse, seu domínio e o seu viver.

Bem, deixemos de lado esse devaneio que não tem lugar aqui. Estão na casa dos bilhões, o número de seres humanos deste nosso mundo. E você que me acompanha do outro lado dessa janela, está entre eles.

O que precisamos é de paz, humanismo, entendimento e garantias de vida. Vivamos uns pelos outros para que a vida de melhor qualidade se faça em cada um de nós. Lutemos por transformar a Terra em um imenso Jardim onde todos os seus habitantes sejam uma só família e vivam como irmãos, filhos de uma mesma Terra e um mesmo DEUS.

Aprendamos com Bahá'u'lláh os principios da Unidade na Diversidade!

Tchau...Tchau... Falei demais a partir do nada, que no não ser, se fez algo.

Agora, absorva o dom da vida, seguindo as prescrições dessa receita da natureza...

Bem, nadar como um peixe não tem comparação. Faz bem um bom mergulho na água gelada: ativa toda a circulação sangüínea. São ótimas terapias: andar descalço na areia, andar dentro da água na beira do mar, imitar na água as circunvoluções de um golfinho, andar sobre arrecifes, admirar o passar das nuvens e acompanhar o vôo dos pássaros, sentir a brisa do mar e ouvir o som dos movimentos das ondas e dos ventos, sentir-se parte do todo como um ponto no infinito. J.H.Ramezoni

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

MUNDO VIRTUAL

Olá pessoal, sou o que não vê e que não é visto. Essa verdade só tem validade para o momento de agora por não haver o vídeo. Tudo pode ser no mundo virtual. Quando entro por aqui não sei onde estou, se aqui ou perto de você, se perto ou longe, sei que estou, em algum lugar, em algum olhar, em algum ser.

O mundo virtual é um mundo de energia, um outro mundo. Foi uma ótima descoberta. De repente podemos sair de um mundo e entrar noutro.

O mundo virtual passou a ser o nosso segundo mundo. Qual o melhor dos dois: O mundo da matéria densa em que estamos ou o mundo virtual?

O Mundo virtual pode até ser melhor, mais eterno ou menos frágil do que o mundo da matéria, mas só entramos naquele porque estamos vivos neste.

Dois mundos e duas vidas em uma só vida, é como vivemos.

Conforme comprovação científica, a matéria é energia condensada, donde se conclui que a energia antecede a matéria; e a energia antecedendo a matéria, pode-se dizer que a matéria se encontra em estado secundário, pois que, na origem, tudo vive em estado de energia.

Sendo assim, vale a predominância do mundo Virtual sobre o Mundo Material, até porque a própria matéria vai se descondensar e retornar ao seu estado primeiro de energia.

Nessa mostragem, o Mundo Virtual é mais eterno, e duradouro do que o Mundo Material.
Mas é do Mundo Material que entramos no Mundo Virtual, no Mundo de Energia. Será que quando deixarmos de ser matéria voltando ao estado de energia, também atuaremos nos dois mundos: Mundo Material e Mundo Virtual, como agora?

No mundo virtual não há lugar para se ser materialista. Apresentar-se no Mundo Virtual como adepto do materialismo, é assinar um atestado de ignorância de si mesmo.

Já testemunhei com tristeza muitos Doutos personagens, acobertados de títulos e Diplomas concedidos por Universidades famosas do nosso planeta, argumentarem sem consistência e com azos de soberba, suas convicções materialistas.


Pobres criaturas, não sabem eles que, quanto mais se elevam nas suas prórias convicções e considerações, mais se apequenam no seu saber. Das letras que aprenderam a usar, erraram o caminho, e o pior é que ainda conseguem arranjar adeptos como seguidores.

Falta-lhes a clareza do raciocínio, do silogismo filosófico que facilmente desvenda os sofismas dos alicerces de areia onde edificaram suas doutrinas.

Bem, mas que cara feia é essa que estou vendo? Será que estou falando de você? Mas olha lá: aquele sorriso de deslumbramento é de quem está acostumado(a) a se alimentar em pratos literários de comidas leves e subjetivas que sublimam a razão.

Mas é isto aqui ou isso aí. Você lá e eu cá. Você não me vê, não sabe o que sou, mas lê o que escrevo e eu escrevo sem saber o porquê de você, do porque lê, do que sabe, não sabe, de como entende, do porque entende, do que não sei que penso saber...

Mas como é que sigo no caminho dessa postagem...? Como é que ando, dou voltas, sigo linearmente, dou curvas e retorno para depois seguir em frente...?

São os dedos que se apressam no teclado e do meu ser eles se fazem mensageiros do que sentem ser do seu querer comunicar; e pronto, a escrita se faz entre eu e você como ela se acha de ser.

Eu, do que escrevo no escrito, agora sou um ser do mundo virtual, aqui encontrei um lugar, um espaço, um ponto, minúsculo ou maiúsculo, reduzido ou ampliado, limitado ou infinito, e aqui me sinto e vejo em casa, em minha morada...

Se quiser, pode vir me vistar, quantas vezes quiser ou precisar, que me faço e sou bom conselheiro, tenho na palavra remédio para muitos males...

Fiquemos agora por aqui. Vou sentir saudades... De que? De você que não sei e do Mundo Virtual, é claro! Tchau... Tchau...