domingo, 14 de dezembro de 2008

O EU SUPERIOR E AS CALAMIDADES NATURAIS

Olá amigo(a), eu e tu, você e ele(a), nós e vós, estamos todos aqui.
Este é o portal da voz do não ser que se mostra na essência do que é sem querer e/ou pretender. É o sendo no não sendo e assim vai se aprendendo na resposta das sementes que frutificam do não ser.
Na morte do ego, o ressurgimento do Eu, que não sendo, ascende e transcende e se faz essência de luz do não ser.
Liberte-se de sua mente no não ser da sua essência e se mostre e se veja independente e eqüidistante das ondas pensantes que lentas ou em torvelinhos trafegam em sua mente entrando e saindo e se renovando.
Pode até ser divertido você se enxergar fora desse processo que comanda a maioria dos humanos e os transforma em meros executores dos bons e/ou maus pensamentos que se lhe adentram nos lóbulos cerebrais.
Esse é só um toque de iniciação para as criaturas que serve para o despertar do inesgotável e imensurável de sua essência interna adormecida aos embalos do saber aparente e personalizado.
Estamos em mais um final de ano que aprece ter iniciado ontem. O tempo criou asas e agora avança célere. A natureza não segue mais o mesmo passo do seu calendário antigo. As chuvas de um dia podem valer por um inverno de seis meses. Estiagens assolam regiões inteiras levando a desolação e o calor causticante aonde chegam. Mortes e desgraças resultam como saldos negativos dessas tragédias.
Furacões, tornados, tempestades e fenômenos naturais avassaladores de toda ordem, têm castigado regiões, cidades, povos e países e se apresentado com mais freqüência e violência mortal, como uma resposta sábia e adequada à filosofia do lucro manejada por criaturas, organizações e governos, ambiciosos e imediatistas, responsáveis pela destruição das reservas naturais do nosso Planeta.
O que está acontecendo e o que fazer?
Que cada um faça a sua parte plantando uma árvore, aguando um jardim e/ou promovendo uma defesa ecológica do meio ambiente. Pelo menos uma isenção de culpa individual poderá aliviar a dor do que está por vir coletivamente.
Talvez seja tarde para evitar a grande hecatombe natural que está a caminho de forma irreversível e inevitável: O efeito estufa e o esquentamento global crescente e conseqüente da Terra, provocado pelo nosso progresso desvairado, deverão causar, dentro de alguns anos, o derretimento das montanhas de gelos polares que, por sua vez, fará aumentar o volume das águas nos oceanos e a invasão das águas do mar nas praias e nas terras litorâneas em todo o mundo. Essa é apenas uma das vertentes das muitas calamidades que estão para sobrevir sobre o nosso mundo.
Essas previsões de agora não se fundam mais, como as de ontem, nas profecias de homens inspirados, mas nas projeções feitas por cientistas com base em pesquisas científicas decorrentes das condições geológicas e climáticas do Planeta Terra.
Mas a maior realidade será sempre a nossa, a individual, a da correspondência na inter-relação do interno/externo/interno, a intrinseca identidade da essência do nosso Eu Superior, porque é com essas verdades que eu e você vamos sempre estar em quaisquer das condições e circunstâncias que se apresentarem diante de nós.
É isso aí amigo(a), as saudades vão se acumulando nesse final de ano, saudades daqueles que fizeram e fazem parte da minha história nessa caminhada de vida, saudades daqueles que estão por fazer parte do meu viver e que me aguardam no futuro sem saber que vão ter em mim um grande amigo e/ou vão encontrar em mim alguém que desejavam muito conhecer, sem saber mesmo que eu existia, do mesmo modo que eu vou me surpreender e me maravilhar em conhecê-los. Isso tudo é muito interessante, misterioso e não tem idade.
Aproveite para trabalhar o seu ser no não ser neste final de ano e ter um feliz Ano Novo.
Olalá, olelê, vamos ser no não ser eu e você que aqui só de passagem estamos... Tchau!... Tchau!... Ramezoni

P. S. Se você quiser mostrar seu rosto num alô, numa mensagem, num desabafo, num comentário, no que for, no bom sentimento do bem querer, é só se chegar e pronto: terei encontrado mais um ser que se me fez conhecer.
Ramezoni

sábado, 4 de outubro de 2008

DO MEU DIA DE HOJE

Olá amigos(as), sempre faz bem estar aqui para me comunicar com vocês...
Do hoje, um pouco do meu dia...
A minha cidade natal é Natal. Foi aqui que nasci e vivi quase toda a minha vida. Natal é uma cidade ladeada pelo Rio Potengi e banhada pelo Oceano Atlântico. Suas praias são lindíssimas e aconchegantes. São das suas belezas naturais, o canto e a música forte que ressoa na alma do nosso povo.
Acordei de manhã e após o desjejum, vesti calça e camisa, calcei sandálias e saí de casa sem compromissos a não ser o de ser e me ver como sou, desprovido de tudo menos do meu ser em contato com a vida, o tempo, a natureza, o universo, o infinito...
Num ônibus desloquei-me até ao Bairro das Rocas e numa das barracas de feira comi uma tapioca com café que me foi preparada por Janilene, linda jovem mãe de vinte anos com cara de menina. Conversamos aprofundando elos de amizade. Durante muitos anos eu fora um cliente amigo da sua avó, Senhora mui distinta e trabalhadora, já falecida, Dona Iêda.
Depois, juntou-se a nós a sua prima Eduarda de 15 anos, que pela a sua elevada estatura e desenvolvimento físico parece ter antecipado o tempo da sua formação biológica, combinando escultural beleza do corpo com a da forma expressa no seu rosto.
Conversei ainda com outros feirantes de outras bancas, tomei mais outro café e desloquei-me desta feita a pé com destino a praia do Forte dos Reis Magos, minha praia preferida...
No caminho parei inúmeras vezes para cumprimentar e falar com conhecidos. Um deles foi o Senhor Jarbas, trabalhador especialista em portas de automóveis. Com ele aprendi lições que me passou, advindas do seu viver.
Num Mercadinho acolhedor do bairro dos Santos Reis, três formosos abacates me fizeram comprador...
Na continuação do meu trajeto encontrei uma conhecida comerciante de artesanato que tem uma lojinha na praia para a qual me dirigia. Parei e conversamos... Os assuntos se somaram valiosos pela sua positividade como tijolos que se edificam no trajeto do caminho...
Finalmente cheguei à praia... O deslumbramento da paisagem no olhar se estendia ao infinito... A brisa sonorizava sua passagem e as ondas teciam suas melodias intermináveis.
Desfazendo-me das roupas e sandálias e ficando de calção, coloquei os pés descalços na areia e passei a caminhar, sentindo o bem-estar que me era repassado pela energia telúrica. Entreguei à Joana para guardar, no seu barraco à beira mar, minhas roupas postas numa sacola e, caminhando cheguei à enseada do Forte...
Lavei minha cabeça com as águas do mar, adentrei-me nos lençois de água e depois de fazer o sinal da cruz, comecei a nadar...
Em meio à enseada, na parte mais funda, demorei-me em movimentos circulares em volta ao centro, em exercícios salutares, em mergulhos, em respirar o oxigênio puro, em sentir o ritmo harmonizado e integrado na renovação celular que se processava entre a mente e o corpo pela circulação sanguínea e pelo pulsar da vida, em contemplar o azul do céu e as nuvens brancas que passeavam nas alturas...
Achando-me cheio de vigor natural, terminei a atravessia da enseada e na areia da beira da praia do outro lado, firmei meus pés e caminhei em extensa área de areia molhada em razão da maré baixa. Adiante, subí nos arrecifes que separam o mar profundo do lado da praia seca que ainda ia ser coberto pelas águas e numa parte que as ondas já lavavam as pedras, deitei-me numa saliência rochosa mais elevada e seca, contemplando as águas deslizarem em torrentes dos meus dois lados, e caírem em forma de cascata, formando poços de água salgada na areia... Demorei-me o bastante no sentir a transmutação de serenidade e força, desse momento, no meu ser... Nenhum bem maior criado pela riqueza dos valores amoedados do homem era maior do que esse. Era a vida que se fazia e se mostrava em toda a sua pujança e beleza. Era um espetáculo singelo e incomparável e que sempre se renovava todos os dias...
Com mais algum tempo, todos os arrecifes seriam cobertos com a força e o volume das águas da maré alta e aquela extensão grande de terra molhada seria ocupada pelo mar. Saciado de alma, mente e corpo, desci dos arrecifes e reiniciei a caminhada prazerosa naquele horizonte desértico de areia molhada até chegar à Fortaleza dos Reis Magos.
No Forte demorei-me pouco, palestrei com umas jovens turistas mineiras e um amigo que tem lá um trabalho fixo... E dando-me por satisfeito, despedí-me daquela monumental Fortaleza de arquitetura medieval e caminhando de volta pela beira da praia, cheguei ao barraco de Joana, vestí a minha roupa e tomei o primeiro ônibus, em uma parada próxima, com destino à minha casa.
Dentre outros, esse foi um ótimo dia para mim, pois que é no desprovimento de tudo em meio ao incognoscível e contato com a natureza, o mar, as pessoas simples, verdadeiras, desambiciosas e humildes, que me sinto e consigo me ver e conhecer melhor, como um ponto integrado ao infinito ignorado dos pobres mortais.
Em outras situações formais e sociais nas ordens institucionais da vida urbana criadas pelo homem, mesmo bem posicionado e aclamado, sinto-me encoberto por um véu de ilusão que não deixa me transparecer do que sou nos olhos do meu ser... Dá para você entender...?
Amigo(a), foi bom estar com você. Sinta-se bem comigo como me sinto aqui palestrando com você... Tchau!... Tchau!... Ramezoni

domingo, 21 de setembro de 2008

A VIDA PLANETÁRIA EM PERIGO

Olá gente da gente que é una no ver, sentir, calar e falar... Uma unidade difícil de encontrar, uma unidade poderosa e inquebrantável fundamentada no não saber do querer não ser para ser e enxergar o que muitos do saber não conseguem ser para ver e entender...
O pensar que sabe é enganoso e gera ilusão. O saber do não saber leva ao saber do ser. O que não se conhece já se conhece no não se conhecer... O que se diz conhecer não sabe nem ainda o que é.
Olha, a natureza mudou o seu comportamento aqui em minha terra. O nosso inverno sempre terminava no mês de julho, em agosto havia umas chuvinhas finas que chamavam de a chuva do cajú porque era a época desse fruto, mas em agosto deste ano houve um inverno tão forte que chegou a encher uma barragem que nunca havia enchido em nosso Estado.
E agora que estamos perto do final de Setembro, nem por isso o céu, vez ou outra, deixou de se encher de nuvens escuras e carregadas, fazendo desaguar chuvas pesadas iguais às do inverno.
Essa mudança de comportamento da natureza aqui em nossa região é sinal de que o homem foi longe demais na sua agressão para com ela em todo o mundo.
Tufões, furacões, maremotos, terremotos, erupções vulcânicas, frentes frias, enchentes, e outros mais fenômenos naturais, têm sido uma constante sobre a face do nosso Planeta Terra assolando cidades e regiões em vasta extensão, destruindo prédios e causando mortes.
O esquentamento do Planeta causando o efeito estufa global e o degelo dos pólos prossegue prenunciando grandes calamidades coletivas.
Tudo isso tem como causa o progresso inconseqüente do homem que tem devastado a natureza sem controle guiado pela sua visão imediatista com base na filosofia do lucro.
As conseqüências, contudo, são essas que estamos colhendo agora, e que, tudo indica, caminha numa progressão geométrica de ação e reação multiplicadoras e irreversíveis, consubstancias em forças e poderes naturais destruidores das civilizações.
Porém, não vamos nos apavorar amigos, porque quem tem DEUS não tem medo de assombração! Cada um colherá sempre o que plantou. DEUS conhece os seus... Tchau!... Tchau!... Grande abraço, Ramezoni

domingo, 14 de setembro de 2008

DIA CONSAGRADO A DEUS

Olá gente amiga, que seja hoje, Domingo, dia consagrado a DEUS, o dia de descanso, o dia de meditação, o dia da felicidade interior, o dia da comunhão...
Lá em cima do monte, entre as árvores, o silêncio reina e as vozes que se escutam é o do balouçar das árvores, do bater de asas de alguma ave ou besouro, do cantar de um passarinho e/ou do movimento entre as folhagens de algum animalzinho.
O cheiro do mato faz o respirar fonte de prazer vital para a saúde interna do corpo e alegria do Espírito.
O olfato tocado de aroma agradável, a mente acalmada na despreocupação total, o coração integrado numa cadência e ritmo de compasso natural, os olhos descansados na contemplação do verde, onde o silêncio e os sons se combinam e harmonizam, proporcionando ao ambiente um estado de bem-estar enriquecido de energia criadora integrada ao cosmo, que nos faz sentir a presença de DEUS com mais proximidade e intensidade...
Afinal, essa ligação homem/natureza/homem é fundamento e causa de vida. De DEUS veio a criação da natureza, e de DEUS e da natureza, a criação do ser humano constituído de Espírito e corpo.
É isso aí amigo(a), sou eu que estou aqui na comunhão com DEUS, a Natureza e você. Grande abraço. Tchau... Tchau... Ramezoni

terça-feira, 26 de agosto de 2008

AS SAUDADES E O NÃO SABER

Oi amigo(a), está com saudades de mim e/ou do que escrevo. Saudades quer dizer no brasileiro para outras nacionalidades que sente falta da presença de alguém ou de algo que a esse alguém está interligado, ou de algum lugar que evoque boas lembranças. Se sente saudades de mim é porque eu estou bem, fazendo o que faço, ou seja, eu estou fazendo parte de você de algum modo. Se eu toco a sua inteligência, e/ou o seu sentimento, e/ou lhe desperto um estilo literário, e/ou lhe abro um campo de conhecimento, e/ou lhe descubro uma verdade, e/ou lhe faço comungar com a causa de DEUS e da Natureza, tudo isso é um sopro benéfico que se faz na palavra de mim para você. E tudo isso, através do saber no não saber... Primeiro você esvazia o cálice das idéias preconcebidas na mente, de tudo quanto você aprendeu e adquiriu na vida, para depois poder ter o espaço para se preencher com o conhecimento transcendente ao do adquirido no plano terreno. É o caminho do não ser para ser sempre mais. Jesus disse para quem quisesse segui-lo, o seguinte: Quem quiser vir após mim, que renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me (evangelhos). E para renunciar a si mesmo, o adulto tem que se fazer ser assemelhado a uma criança que, sem nada conceber no seu cérebro virgem, entrega-se, na totalidade, confiante aos cuidados de seus pais. Foi por essa razão que Jesus afirmou: Em verdade vos digo que, para entrardes no Reino dos Céus, necessário se faz que vos assemelheis às crianças (evangelhos).
É isso aí amigos(as), as saudades são mais minhas do que suas. Por isso é que estou aqui me fazendo presente. Você está comigo quando me visita nessa página e eu estou com você quando me identifico no que lê. Mas se você faz um comentário, você chega ainda mais próximo de mim porque a sua identidade se me faz ver na palavra que faz parte de você. Tchau... Tchau... Ramezoni

sábado, 2 de agosto de 2008

QUE MUNDO É ESTE QUE ESTOU?

Amigo(a), eu aqui e você aí estamos juntos neste laço de união que a linguagem comunica na sintonia da idéia.
Você já observou o mundo maravilhoso que está se formando através do avanço da tecnologia associada à ousadia na arquitetura e engenharia.
Nos Emirados Árabes os novos edifícios de moradias são rotativos. Você está no seu apartamento confortavelmente sentado, lendo um livro, uma revista ou um jornal, enquanto seu olhar, através das vidraças, vai devassando o espaço ao encontro de novos horizontes e paisagens que se vão mostrando a sua frente nas direções do Norte, Leste, Sul, Oeste, Norte novamente e daí por diante, num processo giratório contínuo realizado pelo prédio.
Enquanto isso - e agora prepare os olhos para verter lágrimas amargas em soluços de dor - em outras e diversas partes do nosso Planeta, 24.685 pessoas morrem de fome por dia, o que significa dizer que 740.571 pessoas morrem de fome por mês e 8.886.857 por ano, sendo uma morte realizada a cada 3,5 segundos.
Esses dados da Organização das Nações Unidas fazem gelar o nosso sangue e desmerecem a nossa dignidade de ser humano e cidadão do mundo globalizado que, por outro lado, se enleva pelas conquistas e vitórias obtidas em vastas áreas da ciência, numa veloz progressão geométrica, num contraste assustador.
Se solucionar o problema da fome do mundo fosse uma equação de difícil solução, que desafiasse a inteligência humana, ainda assim era para merecer das Nações mais ricas da Terra, as melhores atenções e o maior empenho.
Acontece que pelos dados colhidos nos meios de comunicação, incluindo a Internet, a problemática da fome é de fácil solução com muitas variáveis, dentre as quais as de que, bastariam para sanar a fome durante muitos anos, o emprego das fortunas pessoais dos quatro homens mais ricos do Mundo; a destinação dos alimentos mais sofisticados subtraídos do conjunto de alimentos dados aos animais domésticos dos países ricos do Mundo e de toda a Europa, e o empenho por muitas outras formas e maneiras pelas organizações econômica que concentram o poder da riqueza; quanto mais não seja, a que eliminaria a fome para sempre, pela pela ação inteligente, apoiada na vontade política humanitária do Governante de um país rico, que, então, se tornaria um diferencial entre as nações do presente e de toda a historia mundial, reconhecido como um benfeitor da humanidade, elevado a um patamar de honra e dignidade, aclamado por todos os povos.. Mas isso ainda está por acontecer...
A produção de alimentos em todo o mundo dá para cobrir e atender com largueza as necessidades alimentares nutritivas de todos os famintos planetários, não sendo admissível que haja alguém morrendo de fome por falta de comida.
Somos responsáveis por cada ser humano que morre de fome. A responsabilidade maior, contudo, recai sobre as nações ricas que têm o poder de solução em suas mãos. Não adianta querer ignorar, com a globalização, hoje tudo se sabe do que acontece em qualquer parte do globo. É como se alguém estivese morrendo na nossa frente e a gente a deixasse morrer, podendo socorrer. Somos todos responsáveis do que vemos e sabemos. Se somos responsáveis com os nossos também o somos com o próximo. A vida é breve e logo se esvai e as oportunidades passam. Os momentos, às vezes, são únicos e não se repetem. Globalização, consciência universal. Somos todos um na formação de uma unidade planetária: Seres humanos, terrícolas e/ou terrenos, habitantes desta morada, neste planeta que se chama: Água ou Terra.
É isso aí, meu(minha) amigo(a). Você não me diz nada ou só aparece na bola de cristal que se mostra como o espelho do que escrevo e eu me presumindo no que não sou vou sendo no que vou entendendo no que lhe vejo. Tchau!... Tchau!... Ramezoni

domingo, 13 de julho de 2008

O CANTO DO AMOR

Amigo(a), estou em uma manhã de domingo.
Um vento forte, entre frio e gelado, toca o meu rosto.
Ao perpassar por mim o vento sonoriza uma melodia que se assemelha a um canto de amor da natureza.
Como num ato de amor, o vento, ao mesmo tempo em que me acaricia, faz-me respirar o ar gelado que enche os meus pulmões e circular o sangue pelo meu corpo inteiro, através dos vasos sanguíneos, irrigando e oxigenando o meu cérebro, proporcionando-me elevado bem estar que me impulsiona a tocar as palavras com ritmos de leveza poética.
Talvez você não consiga compreender o que agora estou a descrever se é que você nunca experienciou algo assemelhado, porque a teorização por mais perfeita que seja elaborada não substitui a compreensão verdadeira que se mostra no sentir.
Pois bem, o meu desejo é que momentos singulares como esse se eternizem. São momentos de felicidade vivenciada no estado de ser e de viver, que se eu pudesse repartia com todas as criaturas do mundo e mais particularmente com aqueles que me são mais caros, nos quais incluo você.
Amigo(a), sou do não saber que vivo do não querer para o não ser para ser sempre mais... Tchau... Tchau... Ramezoni

domingo, 6 de julho de 2008

NA PALAVRA O SILÊNCIO DA ESSÊNCIA DO SER

Olá amigo(a), estou com saudades de você, saudades quer dizer que sinto falta de você, da sua presença de se mostrar como leitor, visitante, conhecido ou desconhecido...

A minha conversa é essa de sentir, de ver, de conhecer, querer saber, explicar o inexplicável, do não saber que se faz ser para o não saber ser sempre mais do que sabe, e você aí me vendo e ouvindo sem som a sonoridade melódica das letras que pronunciadas mentalmente na memória formam uma equação musical decodificada pela glândula pineal de natureza transcendental capaz de fazer se conhecer e enxergar o que no escuro se torna luz do sol que se anuncia no alvorecer pelo clarão da madrugada.

A poesia nem sempre se encontra instituída na forma do verso, às vezes ela se esconde na linguagem prosaica para as ocultas ela penetrar disfarçada no âmago do ser sem ser notada e produzir uma alteração e uma mudança desconhecida e ignorada no estado de ser da pessoa, que se vê em um lago tranqüilo ou no cume de uma montanha, ou no turbilhão de um redemoinho que como um furacão se faz tempestade pela força do vento percorrendo vales e planícies numa demonstração principesca do poder da natureza.

Amigo(a), palavras tem poder, assim como a sua escolha e colocação na linguagem, do mesmo modo que o som, o calor, o frio, a energia, o fogo, a água e o ar, e esse poder segue conosco para se mostrar na força do não saber que se mostra e se faz ser como eu e você que estamos aqui só de passagem a espera do momento de dizer que valeu à pena viver esses momentos breves que se eternizam no ser e se multiplicam em sementes que serão árvores e que darão frutos bons e saborosos plantadas nas almas que não morrem e que prosseguem na sua viagem para além, bem acima da dualidade do bem e do mal.

Não me diga nada dessa vez, mantenha-se na voz do silêncio e se quiser falar não pronuncie palavras, deixe apenas escapar o som da criação do Universo: Ommmm...

Grande abraço! Tchau... Tchau... Ramezoni

quarta-feira, 4 de junho de 2008

O QUE VOCÊ SIGNIFICA PARA MIM



Olá amigo(a), como vamos, eu e você. Eu vou bem e mais ainda por estar chegando até você que me escuta na palavra o que comunico na minha linguagem do não saber. Do não saber a gente vai aprendendo a tudo ver, ouvir, compreender...



Hoje eu tenho uma verdade para lhe dizer e quero que você preste muita atenção para a importância do significado destas minhas palavras que com certeza são profundas, belas, encantadoras e que dizem respeito à vida, a mim, a você...


Ouça-me: Eu não estaria aqui se não fosse por você... Se você não existisse não haveria razão alguma para eu estar aqui nesta janela do mundo virtual escrevendo o que escrevo.
Veja, portanto, nestas minhas considerações, quanto é importante você existir, você estar vivo aí do outro lado, acessando o meu blog, lendo as minhas postagens e, se possível, enriquecendo o que aqui deixo com o seu comentário.


Em razão disso abre-se o entendimento para a grande verdade de se saber que a vida só tem sentido quando existe alguém próximo ou do outro lado para dar sentido ao que fazemos, mesmo que não conheçamos esse alguém, e é nesse aspecto, então, que você passa a ser o sentido maior da minha vida e de muitos outros(as). Você viu quanta importância temos para a vida dos outros!


Amigo(a), você sabe que no meu não saber eu aprendo com você a saber quanto você é valioso(a) para mim. E é por aqui que agora lhe dou minhas despedidas com saudades!... Tchau... Tchau... J.H.Ramezoni

sexta-feira, 23 de maio de 2008

ISABELA, A MAIS QUERIDA




Amigos(as), tudo bom e melhor do que bom quando se quer, porque o mal se desfaz por si mesmo e nada permanece do mal onde o bem reina numa equação compreendida entre tempo e espaço em que o efêmero desaparece levando consigo a maldade de quem se escravizou na idéia do ter e do mais querer ter e se perdeu na falta do eu sou, cedendo lugar ao eterno sempre presente de quem viveu no eu do eterno eu sou na sobrepujança ao ter, fundamentando a verdade na qual minha linguagem ecoa na voz do silêncio mostrando a minha força e o meu poder de ser no que não sou do meu saber que me faz ser sempre mais...

Mas se você é pai ou mãe ou tem o sentimento paterno ou materno, você faz parte do povo brasileiro que passou a sentir como eu o amor por Isabella como filha.

Isabella subiu aos céus através do seu martírio e conquistou a maternidade e a paternidade de todos(as) os(as) bons(boas) brasileiros(as).

Que crime perverso, desumano, demoníaco!... Não dá para entender tamanha monstruosidade... Mas vejamos o que se pode ter por correspondente na adequação a malignidade do que foi perpretado, na descrição contida nesse trecho do 1º volume da Obra UNIVERSO EM DESENCANTO, nas págimas 214 e 215:

A arte é do arteiro e por isso, produz desastres, dores, aniquilamentos, sofrimentos, agonia dos seres, trucidações, paixões, ciúmes, loucuras, doenças, pestes, envenenamentos, desgraças de todos os tamanhos, invejas, traições, ganâncias, falsidades, ambições, intrigas e sofrimentos de todas as espécies, de todas as formas e de todos os tamanhos, produzindo as artes que são do tentador, do sujo, do porco, do famigerado, de Lucifer, do montro.

Mas a nossa querida Isabella, no meu sentir e ver, ressurgiu do seu martírio coroada de flores acompanhada de outras lindas e puras crianças em direção a uma maravilhosa morada da casa de DEUS, onde a maldade não tem acesso...

Enquanto isso o clamor por justiça se levanta no meio do seio do povo brasileiro que agora se une ao sentimento da mãe Ana Carolina de Oliveira que fragilizada diante do drama e da tragédia vivido se levanta da prostração no sofrimento através de um esforço heróico para vir de encontro a enunciação da verdade que deve prevalecer na apuração dos fatos apurados pela Justiça.

Ana Carolina de Oliveira precisa viver guardando sempre Isabela no coração e na lembrança, pois que na retomada da sua vida que precisa empreender, será acompanhada pelo ser puro e amoroso que é sua filha Isabela, que nunca a esquecerá e que a ama imensuravelmente e lhe deseja um céu de felicidades, numa caminhada de amor que será vivida por ambas entre dois mundos aparentemente separados, naquilo que for permitido por DEUS.

Amigos(as), vocês são maravilhosos(as) e eu sei que estão comigo nessa trilha com DEUS e a Natureza. Grande abraço... Que todo o amor se eternize além do infinito... Tchau!... Tchau!... J.H.Ramezoni

P.S. Se você mostrar sua cara num comentário vai dar mais vida ao meu Blog...

quarta-feira, 23 de abril de 2008

DO CONSELHO DE ISABELLA PARA SUA MÃE



Amigos, bom dia para mim que a tarde está chegando para ser boa também embora você talvez esteja no fuso horário de boa noite, de qualquer modo que tudo seja sempre bom para todos, bom de você do seu ser interior para o exterior, da natureza, dos acontecimentos e de tudo enfim, do bem que mesmo dentro do mal seja sempre bem até que o mal desapareça...


E agora é de Isabella para Ana Carolina Oliveira que escrevo, Isabela está certíssima assim como a sua mãe de não se entristecer em contemplar a tragédia de que foi vítima atendendo ao seu pedido.


Eu tenho meus livros de cabeceira que sempre consulto, dentre os quais está o 1º volume dos livros Universo em Desencanto que trata do Conhecimento de Cultura Racional. Essa é uma Obra transcendente de Imensurável Sabedoria que apazigua a alma e a orienta para o verdadeiro bem, tão somente, através da leitura das suas brilhantes páginas.


Na verdade nunca estamos sós nesse mundo e foi por isso que a Inteligência Suprema que é DEUS sempre cuidou de nos legar conhecimentos consoladores e sábios que facilitassem a nossa travessia nessa vida em todos os tempos e lugares. Assim é o que entendo no meu não saber para o se conhecer.


Vejamos como esses aconselhamentos são ótimos e adequados aos conselhos dados pela sábia e linda criança Isabella à sua mãe Ana Carolina:


Do Capítulo: A LEITURA TRAZ O EQUILÍBRIO E A IMUNIZAÇÃO


Num posto de luz, fraternidade e amor, o que se deve fazer? Velar sempre para as consistências benignas se multiplicarem cada vez mais, a todos que contemplam o que devem contemplar.


A preguiça, a avareza, o desânimo, isto são para as pessoas que não têm em mãos o que EU vos dou. Nunca se deve contemplar o mal e se basear nele, porque quanto mais a pessoa contempla o mal e nele se baseia, mais mal fica, mais se preocupa, mais se desanima, mais vive de tristezas e descontentamentos.


Portanto, o vivente que tem a planta da salvação nas mãos, o que deve fazer? Contemplar, amar, para melhorar sempre. Quem procura a planta da salvação é porque quer se salvar, quem contempla é porque quer ser contemplado, ser servido e o será além do que precisa.


Portanto, o tempo que o vivente leva a contemplar o mal, a pensar nisto, naquilo ou naquilo outro, preocupado com isto ou com aquilo, com tudo que só amola, aborrece e desespera, deve contemplar o que há de mais útil, o que dá alegria, ânimo, engrandece o íntimo e fortalece em todos os pontos de vista. Deve contemplar a Escrituração. Mas o mal de muitos é preocupar-se com o mal, quando tem a tranqüilidade em mãos que é a Escrituração.


Por esses ensinamentos descobrimos a confirmação do saber de Isabella no Aconselhamento à sua Mãe para não se entristecer...


E que Ana Carolina Oliveira continue nesse caminho que já começou a trilhar, seguindo sempre com passo firme e definido, contemplando somente o bem maior que foi a sua filha Isabela, que com certeza está bem melhor do que todos nós, vivendo numa das muitas moradas da Casa de DEUS, onde tudo é alegria, felicidade e bondade, à semelhança dela mesma.


É nesse aprendizado amigo(a) que precisamos, nós brasileiros, nos firmar. O Brasil tem que melhorar juntamente com o seu povo para chegar a um tempo de paz, prosperidade, união, compreensão, equilíbrio, inteligência, sabedoria e amor. E que assim seja também na visão global para todas as nações do mundo... Tchau...Tchau... J.H.Ramezoni

terça-feira, 22 de abril de 2008

ANJO ISABELLA - II


Olá amigos(as), estamos aqui novamente impulsionado pela explosão dos sentimentos vivenciados em todos os recantos do Brasil e do mundo.

O estarrecedor caso do martírio de Isabella ecoa em cada cidade e país do mundo nos corações de todas as criaturas que guardam consigo os valores sagrados dos sentimentos de amizade, fraternidade, coleguismo, humanismo, maternidade, paternidade, consubstanciados no amor ao próximo e, principalmente, às crianças.

Devido a sua gravidade, ao seu aspecto brutal, desumano e cruel, o caso Isabela deixou de ser assunto de ordem particular e familiar para ser de domínio e interesse público.

O inadmissível, injustificável e inconcebível crime cometido contra Isabella feriu a alma nacional do povo brasileiro e com razão passou a ocupar o primeiro lugar nas principais manchetes da imprensa nacional.

Não podendo conter a minha voz através das palavras que clamam de dentro do meu ser, estou me juntando aos milhões de brasileiros na admiração à linda e maravilhosa criança que na sua expressão transmite pureza, inteligência, alegria, felicidade, bondade, amor, e na solidariedade à sua mãe, Ana Carolina Oliveira, que ficou na dor da sua ausência, embora mantenha uma postura de felicidade atendendo pedido da sua filha.

Desse modo é que eu estou aqui comungando com vocês dos mais puros sentimentos que nos despertou Isabela na sua breve jornada infantil. Estamos com você Isabela na sintonia do amor e da paz que você representa como exemplo de criança que foi.

Até breve!

Comente e/ou dê sua opinião, se desejar e for do seu agrado, clicando abaixo, em comentários, que ficarei agradecido.

Amigos(as), minha passagem hoje foi veloz, mas a gente retorna e não se esquece da essência do que representa sempre estar presente no agora do ontem que se fará amanhã. Tchau... Tchau... J.H.Ramezoni

segunda-feira, 21 de abril de 2008

ANJO ISABELLA


Amigo(a), você está com saudades minhas? Se não está é porque eu não me demorei tanto ou, então, é porque eu ainda não consegui falar do que não sei tão bem que fosse capaz de despertar uma sinfonia dentro do seu ser...

Mas se a saudade aconteceu, chegou pela ausência, então que bom que seja assim, porque agora você vai deixá-la ao seu lado e vai poder se ocupar comigo, sentir, ver, o significado daquilo que agora lhe chega por essa via bloguiana que comunica do meu ser.

Agora deixe eu lhe falar do meu sentimento, do que agora sinto no transbordar da palavra que não consigo conter e se solta pelos meus dedos ao contato do teclado, eu estava inserido no universo de saudades que me liga a você, de forma que um pouco de mim vai ficando aqui, onde vou me sentido mais perto de você embora não saiba da sua identidade que não me é necessária porque de mim você é um igual embora de certa forma original...

Agora amigo(a), você deve estar sabendo como eu, como todos os brasileiros, da história da menina Isabella, linda criança, que teve um trágico fim, agredida e morta sem piedade, cruelmente, e que tem sido manchete e notícia permanente em todos os meios de comunicação da imprensa brasileira.

Pois bem, Isabella representa para mim a figura de um anjo que pouco viveu na sua roupagem de criança, mas que nessa sua passagem ligeira se fez amada e conhecida de todo o povo brasileiro pela morte terrível que teve.

Para quem acredita que essa vida é só uma passagem, Isabella que nos seus poucos aninhos só fez sorrir, amar, brincar estudar e ajudar, e que era aquela alma bela e maravilhosa que a gente descobria ao contemplar o seu semblante; deve estar hoje vivendo em uma outra dimensão, em paz, feliz, em um mundo de bem-aventurança, em uma das muitas moradas da Casa de DEUS, longe desse mundo que lhe foi tão mau.

Contudo, o que estarrece e assusta na ocorrência criminosa de que Isabella foi vítima, é o fato inconcebível de alguém ser capaz de praticar tamanho crime contra uma criança pura e indefesa.

Segundo o que foi apurado pela criminalística, o pai e a madrasta de Isabella é que foram os autores do crime, tipificado no Código Penal como um crime triplamente qualificado, o que significa dizer que um triste fim os aguarda em vida, assustador.

Entraremos depois na análise do fato criminoso.

Por agora, só nos interessa Isabella, a criança linda e feliz. Isabella, estamos aqui com você, ao seu lado, você é tudo de bom e ótimo, fomos nós que perdemos você, a sua presença só enriqueceu o nosso mundo enquanto aqui esteve.

Seja feliz nessa sua nova morada. Paz com DEUS!

Olha lá meu(minha) amigo(a), Isabella como criança me cativou e o seu martírio me comoveu e tomou conta de mim, por essa razão guardarei comigo Isabella na lembrança e voltarei a comentar sobre o drama e a tragédia por ela vivida.

Espero que como eu, você sinta também por ela o mesmo apreço. E eu que nada sei, vou aprendendo a não saber cada vez mais até ganhar o seu entendimento.

Tchau...Tchau... Grande abraço! J.H.Ramezoni

P.S. me faz um favor se puder e não for muito, clique abaixo desta postagem e me faça um comentário ou escreva sobre Isabella dando sua opinião.


domingo, 6 de abril de 2008

UM TOQUE A MAIS...

Olá, olá, é com você e por você mesmo que estou aqui, mas o meu pla do b a ba vai se condicionar ao saber do não conhecer, do que se pensou e não se sabe porque ou não foi falado ou mal entendido o que já vimos em uma outra linguagem sem comprometimento do que é verdade na Gênese Bíblica.

Assim voltemos... Olha aí meu(minha) caro(a) amigo(a) o que se não viu no nosso rosto no se enxergar no espelho da Gênese.

A serpente é astuta. A mulher é mais sagaz do que o homem, mas caiu na armadilha da ardilosa serpente.

A serpente semeou a dúvida quanto aos bons propósitos de DEUS para com eles em relação à proibição de comer dos frutos daquela árvore e depois de mentir negando os efeitos mortais do fruto, fez despertar em Eva a ambição e o desejo falando-lhe das vantagens que obteria se se alimentasse daquele fruto, sendo a maior delas a de que seus olhos se abririam e seriam como DEUS, conhecendo o bem e o mal.

Nisso a serpente falou a verdade, no que foi confirmado por DEUS, conforme vimos antes, mas perderam a imortalidade.

Depois de comer desse fruto eles só poderiam viver eternamente se comessem do fruto de uma outra árvore colocada também no centro do Jardim do Éden, a Árvore da Vida, mas para que tal não acontecesse - pelo que se presume ter sido em razão de não serem mais confiáveis - foram banidos por DEUS para fora do jardim do Éden, para viverem sujeitos aos sofrimentos resultantes das penalidades conseqüentes, tendo como termo a condenação à morte.

E assim é que estamos nós os mortais nesta vida terrena como passageiros em trânsito numa jornada que começa no berço e termina no túmulo, ou como acreditam alguns, dentre os quais eu me incluo, que berço é porta de entrada, e morte porta de saída para uma vida em outra dimensão.

Mas o homem sempre fraco diante da mulher não resistiu ao convite desta.

A serpente não resolveu tentar diretamente o homem porque talvez achasse ser bem mais difícil essa via: convencido o homem, o homem depois convenceria a mulher aos propósitos engendrados pela matreira serpente.

Essa ordem era inviável para a astuta serpente que devia conhecer bem a diferença da natureza dos dois sexos.

Era preciso seguir o caminho inverso. Primeiramente seduzir a mulher para depois a mulher fazer o homem também cair na sua armadilha. Foi assim, com essa esperteza, que a serpente conseguiu o que se conhece hoje na Bíblia por queda do homem, que resultou no afastamento deste do paraíso com a sua conseqüente perda da imortalidade.

Deu certo, a serpente foi vitoriosa nos seus maus propósitos e até hoje a humanidade sofre e vive o drama da morte.

E ainda hoje, na realidade de ser mortal, nas influências existentes entre o homem e a mulher, as coisas sempre aconteceram conforme previsto pela arguta serpente: o feminino sempre se sobrepôs ao masculino na capacidade de persuasão. Significando dizer que a terrível serpente conhecia bem a natureza de ambos.

É o que vimos meu(minha) amigo(a). Isso é só o começo que não tenho a pretensão de continuar. Um símbolo, uma parábola, uma alegoria, uma conversa de encantamento? Nada disso é real? É o sopro da voz do vento? É a nuvem que passa carregada e depois cai em forma de chuva para fertilizar a terra? É uma estória de carochinha? Eu não vou saber quantas percepções, interpretações, negações, confirmações, podem receber de quem não sabe o que não viu e não viveu, mas do não saber do meu ser eu posso dizer que do saber hermético guardado a sete chaves pode surgir a luz que não são dos astros conhecidos.

Tan, tan, tan, é a hora de acordar ao som do tamborim... Estou aqui me olhando no que escrevo para poder ver você me vendo na letra que contém uma linguagem que repassa a imagem de quem não sabe o que quer por não se conhecer e poder extrair daí o verdadeiro saber.

Veja-me agora por um momento, sou um ser turbulento que na linguagem firo mortalmente o iníquo que não sabe ler no livro aberto da natureza e comete as maiores aberrações consigo mesmo como um iconoclasta abjeto sem saber que na sua essência reside um diamante etéreo precisando vir à luz para resplender com intensidade eterna neste mundo habitado por mortais.

Amigo(a)... Tchau!... Tchau!... J.H.Ramezoni

sexta-feira, 21 de março de 2008

PAIXÃO DE CRISTO

Olá meu(minha) amigo(a), esta é a minha mensagem de hoje para você que tem minha grande estima, para você que está abrindo esta janela do meu blog buscando uma verdade que lhe interesse.
Eu não acabei de comentar ainda aqueles aspectos da Gênese Bíblica da postagem anterior, mas vou abrir um espaço intercalado aqui no agora que permitirá eu voltar àquele comentário depois. Do não entender eu me faço ser no presente que se mostra.
São muitas as religiões da Terra, surgidas nas mais diversas regiões e tempos.
Não vem ao caso agora a questão da cor religiosa. Todas as religiões têm pontos comuns entre si e pontos divergentes. Por essa razão muitos assuntos, que se mostram em uma religião, despertam o interesse de outras. É só olhar de um prisma superior para se observar que no ápice encontra-se DEUS, Fonte e Poder donde tudo emana.
Nos livros Sagrados assentam os fundamentos de inúmeras religiões. Na Bíblia Sagrada estão as revelações do Judaísmo e do Cristianismo. Inúmeras foram as religiões que fundamentaram a sua fé no cristianismo dando origem a inúmeras igrejas com denominações as mais diversas e com milhões de seguidores em todo o mundo.
Mas é nos Evangelhos Segundo Mateus, Marcos, Lucas e João, da Bíblia Sagrada, que conhecemos a vida de Jesus e seus ensinamentos.
A Bíblia é um livro judaico que conta a história religiosa do povo judeu, vivida e escrita por eles, e Jesus é considerado pelos judeus cristãos e pelos cristãos de todo o mundo, como o filho unigênito de DEUS e como o messias prometido e esperado para a salvação de todos os homens da Terra.
E como nesta sexta feira de hoje, 21/03/2008, é relembrada em nosso país a paixão de Jesus Cristo é que vamos nos ligar à esse significado sagrado da vida de Jesus Cristo.
Eu sempre tenho o hábito de, neste dia, ler algumas passagens evangélicas relacionadas ao martírio daquele que dividiu os tempos, antes e depois dele.Pois bem, para o ponto de reflexão principal escolhi esta passagem:
LUCAS 23
26 E quando o iam levando, tomaram um certo Simão, cireneu, que vinha do campo, e puseram-lhe a cruz às costas, para que a levasse após Jesus.
27 E seguia-o grande multidão de povo e de mulheres, as quais batiam nos peitos, e o lamentavam.
28 Jesus, porém, voltando-se para elas, disse: Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; chorai antes por vós mesmas, e por vossos filhos.
29 Porque eis que hão de vir dias em que dirão: Bem-aventuradas as estéreis, e os ventres que não geraram, e os peitos que não amamentaram!
30 Então começarão a dizer aos montes: Caí sobre nós, e aos outeiros: Cobri-nos.
31 Porque, se ao madeiro verde fazem isto, que se fará ao seco?
Eu creio que você entendeu: o madeiro verde é Jesus e o seco somos nós; ou seja, o madeiro verde é puro, isento de impurezas, e o seco é impuro, cheio de pecados.
Logicamente fica compreendido que, se martirizaram assim a Jesus que não tinha porque ser penalizado, mais, ainda, seremos nós martirizados, por sermos grandes transgressores da lei de DEUS.
Àqueles que nos martirizarão são as potestades do alto que atuam sobre a humanidade, de que nos fala São Paulo em o Novo Testamento da Bíblia, num processo de cobrança de dívidas para pagamento do resgate de nossas vidas para Cristo, de libertação deste mundo para o mundo de DEUS.
É preciso, pois, seguirmos o exemplo de Jesus, carregando a nossa cruz até à crucificação, pois consta da palavra de Jesus nos Evangelhos que: Todo aquele que quiser vir após mim, que tome a sua cruz e siga-me.
Bem, pela extensão do significado das palavras de Jesus, as Filhas de Jerusalém correspondem, em todos os tempos, lugares e povos, às mães consagradas ao bem e ao amor a DEUS, e os seus filhos, a todos os homens que em todos os tempos, lugares e povos, assim também se consagram.
É por essa razão que, na grandeza da sua realeza, em meio ao seu próprio martírio, Jesus ensina, na linguagem relacionada ao seu majestoso exemplo, os terríveis martírios que aguardam seus seguidores, quando diz: Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; chorai antes por vós mesmas, e por vossos filhos.
Para concluir, lembremos que, amanhã, sábado, é o dia comemorativo da ressurreição de Jesus Cristo, da vitória da vida sobre a morte, da alegria sobre a tristeza, dos prazeres celestes sobre as torturas, os sofrimentos e martírios terrenos.
Deu para entender amigo(a), das saudades elaboro as substâncias evanescentes que se materializam dos pensamentos e sentimentos vividos no não entendimento do saber que se faz ser. Tchau... Tchau... J.H.Ramezoni

domingo, 24 de fevereiro de 2008

EU E VOCÊ NO GÊNESE DO SER

Olá, meu amig(a), olá, agora é o tempo de viver, de permanecer no sempre do agora. No eterno presente, que pode ser o hoje do amanhã quando o amanhã chegar e passar a ser o hoje, ou no agora que não permaneceu, porque quando o amanhã chegou, ele houvera se tornado passado no ontem; ficando o agora sendo assim: agora passado do hoje, agora presente do amanhã e futuro do presente que se fará no hoje, que se fazem acontecer na dimensão do tempo que tudo realiza na transitoriedade da vida e guarda na história do relógio universal, em cada fração de segundos, minutos e momentos...

Deu para entender?

É nessa linguagem, no tempo do agora de onde estou que me faço ser a expressão escrita para você, sem ser suprimida do vocabulário da compreensão, do não saber que se faz ser...

Amigo, chegou a minha hora de me ver no texto bíblico do Gênese, na postagem do ontem que se faz hoje presente, para se ver o que se pode e deve compreender.


Revejamos juntos esses diálogos no Gênese que se sucedem entre a serpente, Eva e Adão:


CAPÍTULO 3


1 ORA, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o Senhor DEUS tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim?


2 E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos,


3 Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais.


4 Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis.


5 Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.


6 E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.


7 Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.


Perniciosa e mal intencionada é a questão formulada pela astuta serpente: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim?

Ora, não comer de toda árvore do jardim significava ficar privado de todo o alimento.

Nessa questão, a serpente atribui a DEUS uma proibição contrária aos seus preceitos de Amor e de Justiça.

Era para Eva perceber, nessa pergunta, uma insinuação maldosa da serpente em assuntos de ordem divina que não cabiam a serpente questionar, e rebater a intenção malsã desta para com DEUS, em vez de simplesmente atender ao questionamento formulado.

Mas, ao contrário do esperado, Eva resolve dar ouvidos à serpente e com uma resposta ingênua, entrega-se nas mãos da ardilosa matreira:

2 E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos, 3 Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais.

Era chegado o momento para a serpente atingir os fins malévolos a que se propunha alcançar e, enganosa e falsamente, nega a advertência feita por DEUS de que a comida daquele fruto causaria a morte, dizendo para Eva: certamente não morrerás.

A serpente estava neste momento se servindo da mentira para excluir o temor da morte como fator impeditivo da comida do fruto por Eva.

Era preciso agora, sem precisar mentir, despertar a ambição de Eva para levá-la a comer daquele fruto, pois que a Árvore da Ciência do Bem e do Mal possuía propriedades, por si mesma, altamente ambicionáveis.

E é aqui, então, que entra mais uma vez a ardilosa serpente, acrescentando:

5 Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.

Ora, a tentação se fizera no mais alto grau: O fruto tinha a propriedade de fazê-los (Adão e Eva) como Deus, sabendo o bem e o mal.

Eva já estava dominada e convencida e acedeu a tentação:

6 E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.

E as propriedades da árvore se fizeram visíveis, a serpente nesse aspecto não havia mentido:

7 Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.

E para confirmar as propriedades dessa árvore, mencionadas pela serpente, vejamos o versículo 22 seguinte; e para ver o final da destinação mortal de Adão e Eva com a conseqüente expulsão do Jardim do Éden em razão de terem se alimentado do fruto da Árvore da Ciência do Bem e do Mal, nos reportemos ao versículo 22, 23, 24, seguintes:

22 Então disse o SENHOR Deus: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal; ora, para que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente,

23 O SENHOR Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden, para lavrar a terra de que fora tomado.

24 E havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do jardim do Éden, e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida.

E se quiserem saber todos os acontecimentos que narram o encontro de DEUS com Adão, Eva e a serpente após a comida do fruto causador da morte, vejam, por si mesmos, os versículos 08 até o 21, do Capítulo 3º, do Gênese Bíblica.

Mas DEUS só falou a verdade quando disse que não comecem da Árvore da Ciência do Bem e do Mal, porque se eles comecem do fruto dessa árvore, certamente morreriam, verdade essa que é fácil de ser entendida e demonstrada pela boa lógica, em razão de que na ciência do bem e do mal, que é a nossa ciência de hoje, desenvolvendo-se o mal, inevitavelmente chega-se à morte:

3 Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais.

Você talvez vá dizer: Eu não entendo de Gênese e/ou de Bíblia e mesmo que entendesse não me interessaria.

É possível, cada ser humano segue conforme sente e vê diferentemente do sentir e ver de outro.

Não importa, se você não sabe e não quer, é você e não eu e nem o que quer sem ser você e eu.

Têm alguns que se escondem dos outros e de si mesmos, têm medo de serem vistos e de se verem, medo fruto de uma paranóia, paranóia mal explicada, sem razão, paranóia criada, fabricada por uma idéia errônea, fruto da não lucidez, da incapacidade de ser verem e enxergarem e perceberem que são bonitos, entendíveis, ótimos de se deixarem ver e de serem apreciados, amados, queridos, procurados, desejados no melhor sentido, do quererem ser grandes na alma que emerge de dentro e se reflete no olhar de um desconhecido.

Amigo(a), o Gênese faz parte de você, queira ou não queira ela reflete seu rosto e é seu principal espelho.

No Gênese você tem DEUS, tem a si mesmo, tem a criação, tem o começo, tem o seu rumo, tem a ação e a reação, tem o agora do que foi, o futuro do presente, do que será depois...

Mas é possível que você esteja só no começo e talvez nem tenha começado ainda, ou pense que nem tenha começado ou não querido, no que você pensa que sabe e não sabe que você é parte integrante do Gênese, que você é uma folha da Árvore da Ciência do Bem e do Mal que se agita ao sopro do vento junto a muitas outras folhas, sem nunca ter percebido que como você, todos somos folhas da mesma árvore, sustentados pelas raízes, raízes que se mostram no Gênese que você ignorou e/ou nunca quis saber, por não entender porque você é folha, folha dos galhos que juntos e unidos formam a copa que se estende e sombreia e dá flores e frutos, sem que você nunca tenha se percebido e visto no que você é e de onde é, por não saber, não se conhecer e não se ver na mãe raiz.

É isso aí meu(minha) caro(a) amigo(a) que do lado de lá mostra a cara do rosto que não conheço e não vejo, mas que quando bota a cara do ser na janela dos olhos que se guarda dentro de si, se faz luz quando, não querendo, se vê sozinho naquilo que se mostra no que escrevo.

Eu só quero me ver quando me olhar no espelho do lago de águas límpidas e puras guardadas por cheiros e perfumes de relvas e árvores de montanhas virgens...

Tchau!... Tchau!... J.H.Ramezoni




domingo, 13 de janeiro de 2008

DIVAGANDO E INDAGANDO

Amigo(a), esta foi uma longa pausa, o que acha? Ausência expressa a linguagem do silêncio em quem não ouve e nem vê o linguajar na escrita, que termina por gerar inquietude fomentadora da imaginação na suposição de quem não conseguiu serenar no silêncio da espera.

Mas eis que eu estou aqui novamente com você... Perto ou longe eu me faço presente para você, porque no mundo virtual não há perto, nem longe, tudo é igual...

Demorei?!... No visualizar do tempo, o tempo fez essa distância, criou um hiato onde o tempo é a medida do ontem com o hoje. Mas aqui estou como no ontem, presente, no mesmo sintonizar, numa linguagem igual e diferenciada, do não saber que se faz ser...

É só conectar e eu estou disponível como me apresento...

Se eu sirvo, permaneço, mas se não sirvo, não tem porque me buscar e me encontrar na janela onde estou, na janela onde aceno e faço mil digressões na página que escrevo.

Serei sempre o mesmo ou serei o novo, não sei, não sei se saberei ser como um bebê nascido do parto, um bebê que chora e ri, e que, no poder da sua inocência, leciona o novo, o recomeço da vida e de tudo para a humanidade, para esse mundo coroca, envelhecido com as idéias de modernidade...

Ou se serei o que sou agora do que me vejo no não me encontrar, ou se serei um ancião de olhar lúcido com espírito de criança que olha o mundo sem se prender na ilusão e ri da ambição dos que ainda da vida desconhecem o abc...

Eu só sei que serei o que sou no não saber do me conhecer, o imprevisível que me faz ser o inesperado, o desconhecido, que não sendo, comunica o verdadeiro saber...

Nos vejamo, eu e você, no espelho da gênese bíblica, é só enxergar, não tem porque não deixar de ver...

Abramos os olhos e destampemos os tímpanos dos nossos ouvidos, seguindo ao Cristo quando menciona: Quem tem olhos para ver, que veja; e quem tem ouvidos para ouvir, que ouça.

Tudo é uma questão de ter olhos para ver e ouvidos para ouvir. Esses olhos e ouvidos, são os olhos e os ouvidos da sabedoria, não tem nada a haver com os olhos e os ouvidos físicos.


Os que só enxergam e ouvem com os olhos e ouvidos físicos, só vêem e ouvem as imagens e sons da matéria, vivendo limitados no seu saber e viver, ignorando verdades que só podem ser percebidas com o despertar da visão interior, assim permanecendo do nascimento à morte, sob a influência da visão ilusória das aparências exteriores, comandadas pelos cinco sentidos.

O ser humano pode até ser surdo e mudo na carne e ter olhos de ver e ouvidos de ouvir as verdades que estão escondidas por trás das palavras e das letras, as verdades que são fundamentos de Espírito e Vida.

Enxerguemos pois o que se mostra de verdade nesse passo da Gênese Bíblica:

Capítulo 2 e versículos:

15 E tomou o SENHOR Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar.
16 E ordenou o SENHOR Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente,
17 Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.

Essa advertência de DEUS feita a Adão, concedendo a ele o direito de comer dos frutos de todas as árvores do Jardim do Éden, menos do Fruto da Árvore da Ciência do Bem e do Mal, que ficava no centro do Jardim do Éden, porque o fruto dessa árvore ser-lhe-ia causa de morte, foi uma advertência crucial porquanto àquela árvore era a porta da saída de uma existência em estado de eternidade para uma outra em estado mortalidade.

Feito esse entendimento, vamos a causa da desobediência de Adão que o fez comer do fruto da Árvore da Ciência do Bem e do Mal.

E já tendo sido feito a mulher: Versículos 18 e 21 à 25, do Cap. 02; nos reportemos ao personagem articulador da perigosa sedução causadora do afastamento de Adão e de Eva de DEUS, do paraíso, com as conseqüentes perdas da imortalidade.

CAPÍTULO 3 e versículos:

1 Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim?
2 E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos,
3 Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais.
4 Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis.
5 Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.
6 E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.
7 Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.
8 E ouviram a voz do SENHOR Deus, que passeava no jardim pela viração do dia; e esconderam-se Adão e sua mulher da presença do SENHOR Deus, entre as árvores do jardim.
9 E chamou o SENHOR Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás?
10 E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me.
11 E Deus disse: Quem te mostrou que estavas nu? Comeste tu da árvore de que te ordenei que não comesses?
12 Então disse Adão: A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi.
13 E disse o SENHOR Deus à mulher: Por que fizeste isto? E disse a mulher: A serpente me enganou, e eu comi.
14 Então o SENHOR Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isto, maldita serás mais que toda a fera, e mais que todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua vida.

Observamos que a astuta serpente seduziu Eva que por sua vez seduziu Adão e que ambos, Adão e Eva, e mais a serpente, flagrados no cometimento do ato condenável por DEUS, foram excluídos do Jardim do Éden e condenados ao sofrimento e a morte.

Guardemos essas passagens conosco por alguns dias e/ou algum tempo, analisando atentamente e meditando, porque elas guardam os grandes segredos determinantes do destino da humanidade e que são revelados aos que têm olhos para ver e ouvidos para ouvir...

É preciso enxergar, pois, neste mundo, onde os cegos vivem brigando entre si pelas verdades que nunca souberam pensando saber, porque nunca tiveram olhos de ver...

Esse assunto é o começo do que continuaremos na próxima postagem. Você de lá e eu de cá, cada um de nós, abrindo bem os olhos para a luz.

Não há o que o não saber não consiga ver naquilo que de muito já foi dito em um tempo milenar não condizente aos olhos dos que não conseguem enxergar...

Os olhos têm que ser abertos com as chaves dos sentimentos do coração em consonância com o perceber da razão em sintonia com DEUS.

Você e eu aqui estamos e estaremos, sem nos vermos e sempre presentes... Até o hoje ou o amanhã! Tchau... Tchau... J.H.Ramezoni










quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

FRUTO DA ÁRVORE DA CIÊNCIA DO BEM E DO MAL

Olá, olêlê, olálá, meu(minha) amigo(a), como é que você vai?

Eu vou bem é o normal da resposta.

Se você vai bem, ótimo, mas vai bem de que? Bem de amor, bem de negócios, bem de finanças, bem de saúde, bem de paz familiar, bem com todos, bem consigo, bem com DEUS, bem de ilusão, bem de enganação, bem de acreditar que vai bem, bem do querer sem ser, bem de se aceitar no não querer ser, bem de mentira, bem de verdade, bem no não enxergar para não ver, bem na ignorância do não saber?!...

E os seus olhos se abriram e viram que estavam nus (Gênese Bíblica).

Olhe aí o problema do enxergar e do saber...

Que saudável ignorância do não enxergar, do não saber...

Mas quando se encheram do saber da ciência do bem e do mal, seus olhos se abriram e se encheram de receios, de medos, não podiam mais se ignorar. A saudável inocência da ignorância havia desaparecido dos seus olhos.

Adão e Eva haviam comido do fruto da árvore da ciência do bem e do mal, e o fruto dessa ciência que produz bem e mal, abriu-lhes a visão de bem e de mal e tirou-lhes da salutar e pura ignorância, onde não se enxerga nem o bem, nem o mal, e tudo é como é sem o se aperceber.

O fruto da ciência do bem e do mal foi é e será o fundamento do grande sofrimento da humanidade em todos os tempos, presente, passado e futuro...

Para você entender o que é o fruto da árvore da ciência do bem e do mal é só observar a evolução da nossa ciência e do nosso progresso. Cada descoberta científica você pode ter como um fruto da árvore do bem e do mal. A nossa ciência é uma grande árvore que dá frutos de bem e de mal. Como conseqüência dessa ciência, temos o progresso de bem e de mal. Progresso que é desenvolvido num sistema de dualidade onde tudo que progride, também, destrói. Progresso por um lado e destruição por outro. Progresso que se desenvolve destruindo a natureza e poluindo o meio ambiente, progresso que é fruto da Árvore da Ciência do Bem e do Mal.

Um medicamento que é de bem para a cura de uma doença é também de mal para causar dez outras doenças.

Estamos no meio dessas duas forças de bem e de mal e temos de viver e conviver com elas, sempre querendo o bem, mas o bem que é bem nesse nosso mundo carrega também consigo o mal.

Tudo tem duas faces, dois lados opostos. O nosso mundo é de dualidade, construído e desenvolvido através da ciência do bem e do mal que lhe deu causa.

Essa é a grande verdade que se depreende da Gênese Bíblica. Somos o fruto do nosso próprio pecado desenvolvido na dialética dos opostos de bem e de mal que a tudo realiza, realizou e fez: O Sol e a Lua, o dia e a noite, o quente e o frio, o masculino e o feminino, o macho e a fêmea, o elétrico e o magnético, o branco e o preto, o fogo e a água, a dor e a alegria, o nascimento e a morte...

Esse nosso mundo não é o mundo da configuração celeste dos prazeres inefáveis e inacabáveis... Não e não, este nosso mundo é um subproduto dos mundos concebidos para a verdadeira felicidade, e não poderia ser de outra forma, porque tudo nesse mundo se transforma e se esvai e nada permanece estável porque se desconstitui do que era para o não ser do que foi e que poderá não ser mais...

E é tão visível isso como as aparências do bem que se propala aos quaro cantos do mundo pelos arautos da ilusão enquanto o mal se multiplica lhe tomando o lugar cada vez mais, de forma estonteante e avassaladora.

Ah! Que bom seria habitar em um mundo de natureza e essência pura e perfeita destinada ao viver eterno sem sofrimento, numa evolução plena e una de pureza onde tudo progride na perfeição sem os males da destruição decorrentes da dualidade de bem e de mal!

Desculpe-me se você não for bíblico, mas a Bíblia contém grandes verdades escondidas e incompreendidas. A Bíblia não é uma religião, a Bíblia é uma soma de muitos livros que encerra tantos mistérios que ainda estamos longe de saber de certos segredos que nela estão guardados.

Só adianta você querer abrir a Bíblia com olhos de ver, senão você pode ler a Bíblia toda e ficar sem saber pensando que sabe.

Os Livros: UNIVERSO EM DESENCANTO podem lhe favorecer a visão e o entendimento Bíblico. Para conhecer esses Livros basta dar uma busca no Google.

O fruto da Árvore da Ciência do Bem e do Mal é o fruto das nossas descobertas científicas que colhemos e comemos da Árvore da nossa Ciência Terrestre, Ciência da qual tanto nos envaidecemos!

O fruto dessa árvore nos trouxe a doença e a morte e pode nos trazer agora a extinção da raça humana. É nesse passo que chegamos ao ponto crítico do nosso progresso que ameaça de destruição a humanidade inteira.

As bombas atômicas que fazem parte do arsenal atômico terrestre são frutos da Árvore da nossa Ciência do Bem e do Mal que, detonadas tem o poder destruidor de fazer desaparecer 36 planetas iguais ao nosso.

Mas não podemos nos atemorizar... Já que chegamos até aqui, agora é olhar para frente e de frente e continuar querendo DEUS e sendo amigo da Natureza...

Vamos render nossa homenagem ao Ser Supremo e viver os encantos de uma Natureza rica e pródiga como a do nosso Planeta Terra...

Viva o verde, o vegetal! O cheiro do verde, da flor que se lhe sai e desabrocha, em formas e cores variadas...

Eu sou o que sou e como estou, estou, aqui com você, no que há de ser e ficar sem se acomodar, no permanecer...

Eu sou o que sou no não saber do meu não ser que se faz ser para ser sempre mais...

Grande abraço! Tchau!... Tchau!... J.H.Ramezoni

domingo, 6 de janeiro de 2008

DO QUERER NO ANO NOVO

Olá amigo(a)!... Nada de pisar em terreno falso, chão escorregadio ou areia movediça! Estamos já em 2008. A nossa caminhada precisa ser firme e segura. DEUS precisa estar conosco: no nosso falar, no nosso escrever, nos nossos gestos, no nosso olhar, no nosso trabalhar e no tudo fazer, no descansar e nosso dormir... DEUS e a Natureza... É assim que estou aqui...

Beth, para você, em especial, um Feliz Ano Novo, de coração, e muito agradecido pelos seus comentários delicados e inteligentes às minhas postagens. Você me faz sentir melhor...

E para todos(as) que no agora, no tempo que passou ou no que há de vir, ligam-se no não ligar do que escrevo, que me olham no silêncio do anonimato com o olhar do incognoscível e me vêem da maneira que me ignoro ou que me acredito ser, os meus votos são e serão sempre de felicidade de aqui estarmos juntos durante este Ano Novo.

É neste sentido que trabalhamos a união do que deve continuar e prosperar indefinidamente...

Nesta minha postagem eu agradeço a DEUS por mim e você, por nós termos chegado até aqui.

Quão belo é o saber de se saber vivo, de se ver e sentir palpar, de se estar no movimento pulmonar do inspirar e expirar, de rir, gargalhar, de se ver na aflição das dores e sentir a lágrima no rosto rolar prenunciando o alvorecer, de auscultar no coração o brotar da emoção e do amor, de ver transbordar em palavras um universo de saber gerado na razão, de se ver e se descobrir no espelho do rosto do seu semelhante, de se ser velho e criança num só tempo e de se ser abraço, conforto, agasalho, aperto de mão, consolo, amizade e amor ao semelhante.

Olá Ano Novo! É você que está falando comigo e com os que me ouvem? Espero que você seja um ótimo amigo para mim e para os que estão comigo e/ou com o desejo de quererem ser de DEUS e abra um caminho florido para nós trilharmos...

Eu quero estar cercado de almas lindas, delicadas, verdadeiras, sinceras, amigas, irmãs... Eu quero trabalhar na linguagem um verso poético que seja um cântico de amor... Eu quero ver a felicidade vencendo a dura realidade na vida de um sofredor... Eu quero mais, de bem, de bom e de melhor, para mim e para todos(as) que estão comigo e para todos(as) que não sei como e onde estão e querem ser da paz e do amor...

Amigo(a), sempre é bom me ver do não me ver dos seus olhos. Tchau... Tchau... Grande abraço! J.H.Ramezoni