domingo, 6 de julho de 2008

NA PALAVRA O SILÊNCIO DA ESSÊNCIA DO SER

Olá amigo(a), estou com saudades de você, saudades quer dizer que sinto falta de você, da sua presença de se mostrar como leitor, visitante, conhecido ou desconhecido...

A minha conversa é essa de sentir, de ver, de conhecer, querer saber, explicar o inexplicável, do não saber que se faz ser para o não saber ser sempre mais do que sabe, e você aí me vendo e ouvindo sem som a sonoridade melódica das letras que pronunciadas mentalmente na memória formam uma equação musical decodificada pela glândula pineal de natureza transcendental capaz de fazer se conhecer e enxergar o que no escuro se torna luz do sol que se anuncia no alvorecer pelo clarão da madrugada.

A poesia nem sempre se encontra instituída na forma do verso, às vezes ela se esconde na linguagem prosaica para as ocultas ela penetrar disfarçada no âmago do ser sem ser notada e produzir uma alteração e uma mudança desconhecida e ignorada no estado de ser da pessoa, que se vê em um lago tranqüilo ou no cume de uma montanha, ou no turbilhão de um redemoinho que como um furacão se faz tempestade pela força do vento percorrendo vales e planícies numa demonstração principesca do poder da natureza.

Amigo(a), palavras tem poder, assim como a sua escolha e colocação na linguagem, do mesmo modo que o som, o calor, o frio, a energia, o fogo, a água e o ar, e esse poder segue conosco para se mostrar na força do não saber que se mostra e se faz ser como eu e você que estamos aqui só de passagem a espera do momento de dizer que valeu à pena viver esses momentos breves que se eternizam no ser e se multiplicam em sementes que serão árvores e que darão frutos bons e saborosos plantadas nas almas que não morrem e que prosseguem na sua viagem para além, bem acima da dualidade do bem e do mal.

Não me diga nada dessa vez, mantenha-se na voz do silêncio e se quiser falar não pronuncie palavras, deixe apenas escapar o som da criação do Universo: Ommmm...

Grande abraço! Tchau... Tchau... Ramezoni